Estudo do potencial bioestimulante do óleo essencial de cravo da índia no tratamento de sementes de soja

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Costa, João Paulo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; Agronomia - Produção Vegetal
• Palavras-chave em Português: Glycine max; Syzygium aromaticum; Bioestimulante; Produtos Naturais
• Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32347; https://doi.org/10.47328/ufvcrp.2024.001

A soja é um alimento de alto valor nutritivo, que possui grande demanda no mercado mundial. Assim o aumento da produção da cultura é uma forma de contribuir com a segurança alimentar mundial. Uma alternativa para incrementar a produtividade da soja é o tratamento de sementes com bioestimulante, produtos que podem conferir proteção contra estresses bióticos e abióticos, desta forma auxiliando as plantas a expressarem seu máximo potencial genético. O óleo essencial de cravo (OEC) que apresenta diversas biológicas e alguns relatos de ação sobre a fisiologia sementes foi avaliado como bioestimulante no tratamento de sementes soja. Soluções entre 0,5 e 3,0 mL/L de OEC dissolvido em óleo de soja foram aplicadas as sementes de soja na dose de 40 mL/Kg e avaliadas em teste de germinação. O OEC a 1,6 mL/L foi avaliado em teste de sanidade sementes e em experimentos de campo nas safras, e na safra de 2019/2020 além dos parâmetros biométricos e de produtividade também avaliou o efeito nas trocas gasosas e na metabolômica da planta. O OEC a 1,6 mL/L apresentou resultados positivo para germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de raiz e número de raízes secundária, além de reduzir a porcentagem de infecção por fungos. Na safra de 2019/2020 houve um ganho significativo na produção de soja em comparação aos controles tratamento industrial e óleo de soja, já na safra 2021/2022 não se observou ganhos na produção em relação aos controles. O tratamento com OEC a 1,6 mL/L não afetou significativamente os parâmetros de trocas gasosas com 38 dias após semeadura DAS, mesmo tendo apresentado diferença significativa em 15 metabólitos entre os tratamentos Análise discriminante de mínimos quadrados parciais (PLS-DA) mostrou que componente principal explica 86,1% da variância total e permitiu separar em dois grupos, um formado pelo tratamento industrial e outro pelo óleo de soja e OEC, este apresentando maiores teores de carboidratos e aminoácidos, metabólitos produzidos como resposta das plantas as condições de estresse Palavras-chave: Glycine max; Syzygium aromaticum; bioestimulante; eugenol.