A influência da ablação unilateral do pedúnculo ocular e a reprodução do camarão de água doce Macrobrachium acanthurus (Wiegmann, 1836) em cativeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cunha, Cristiane Honorato
Orientador(a): Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
Banca de defesa: Oshiro, Lidia Miyako Yoshii, Müller, Yara Maria Rauh, Giannotti, Juliana Di Giorgio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14850
Resumo: Macrobrachium acanthurus é uma espécie de camarão de água doce encontrado em quase todos os rios litorâneos da costa brasileira. Este trabalho foi realizado com o objetivo de obter informações sobre a influência da técnica de ablação unilateral do pedúnculo ocular na reprodução de Macrobrachium acanthurus em cativeiro. Foram utilizados no experimento 48 fêmeas e 24 machos, que foram coletados no Rio Sahy, Mangaratiba/RJ e foram mantidas durante 15 dias para a adaptação. Posteriormente, os animais foram medidos em relação ao comprimento da carapaça e comprimento total, distribuídos na proporção de dois machos para quatro fêmeas em doze aquários com capacidade de 20 litros. Das quatro fêmeas de cada aquário, duas foram abladas. Os fatores abióticos como o pH, amônio, nitrito e oxigênio dissolvido foram verificados semanalmente e a temperatura da água diariamente. Todos os dias foram verificados a ocorrência de exteriorização dos ovos em cada fêmea. As fêmeas ovígeras após três dias de incubação foram individualizadas até a eclosão das larvas. Após a eclosão das larvas, as fêmeas retornaram para o aquário para uma nova fase de reprodução. Os animais foram alimentados com ração peletizada e peixe fresco. Através do teste U (Mann-Whitney) foi verificado que houve diferença significativa para o intervalo entre as desovas entre fêmeas abladas e não abladas. Através da Correlação de Pearson verificou-se que houve influência da temperatura no tempo de incubação nas fêmeas não abladas, mas nas fêmeas abladas não houve relação dependente. Através do teste t foi verificado que não houve diferença significativa para fertilidade entre as fêmeas abladas e não abladas de M. acanthurus.