Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Débora Ramos de
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Orientador(a): |
Carvalho, Mario Geraldo de |
Banca de defesa: |
Carvalho, Mario Geraldo de,
Barreto, Alaíde de Sá,
Vega, Maria Raquel Garcia,
Julião, Lisieux de Santana,
Suzart, Luciano Ramos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Instituto de Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10202
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Resumo: |
As técnicas cromatográficas aplicadas nos extratos e partições de Urochloa ruziziensis, aliado a aplicação de métodos físicos de análise orgânica, possibilitaram o isolamento e a identificação de oito substâncias; dentre elas os ácidos orgânicos já conhecidos no gênero, um flavonoide, a tricina, e duas saponinas esteroidais, dioscina e collettinsídeo III, e as saponinas 3-O-β-D-glicopiranosil-sitosterol e 3-O-β-D-glicopiranosil-estigmasterol. Como análise adicional ao estudo fitoquímico clássico, os extratos brutos de U. ruziziensis e U. humidicola foram analisados por desreplicação com CLUE-EM. A comparação dos perfis cromatográficos e EM permitiu perceber que apresentaram em comum a presença de saponinas com esqueleto diosgenina e penogenina, sendo frequente as unidades de açúcar do tipo ramnose e glicose. Na espécie U. ruziziensis foi possível identificar mais sete substâncias, dentre elas quatro flavonoides, carlinosideo, schaftosideo, isoschaftosideo e ombuina 3-O-rutinosideo. As saponina dioscina e/ ou collettinsídeo III, que também foram identificadas durante o isolamento cromatográfico, e a penogenina-3β- O- β-D-glicopiranosil-[(2-1)-O-α-L-ramnopiranosil-(4- 1)-O-α-L-ramnopiranosil. Na espécie U. humidicola foi possível identificar, através da desreplicação, cinco substâncias. Os flavonoides derivados da tricetina, a Tricetina-7-metil-eter-3’-O-β-D-glicosil-5’-O-α-L-raminosideo e a sugestão da inédita Tricetina 4’-O-β-D-glicosil-[(2-O-1)-α-ramnosil-(1-O-1)-α-ramnosil. As saponinas Pariphyllin A, Solanigroside H, e 3-O-β-D-glicopiranosil-(1-4)-α-L-ramnopiranosil-(1-4)-β-D-glicopiranosil-(1-4)-[α-L-ramnopiranosil-(1-2)]-β-D-glicopiranosideo-espirosta-5-eno. Percebeu-se diferenças específicas principalmente nos tipos flavonoides presentes em ambas, já que em relação às classes de metabólitos já esperávamos a identificação das saponinas esteroidais e flavonoides. A contribuição ao estudo fitoquímico com a espécie Cespedesia spathulata, permitiu expandir os conhecimentos com relação à composição fitoquímica da espécie. Além do biflavonoide ochnaflavona já identificado, os processos cromatográficos e os métodos físicos de análise permitiram identificar mais vinte seis substâncias. As flavonas vitexina, orientina e 6’’-acetil-vitexina, duas flavan-3-ol catequina e epicatequina, dois esteroides sitosterol e estigmasterol, o álcool fitol, (Z) 7-hexadecenal, hexadecil (4-metil-1-pentila) oxalato, 4-heptil--lactona, 2-(5-oxohexil)ciclopentanona, decanodiato de 2-etil-hexila e treze ésteres metílicos alifáticos. A partição acetato de etila, oriunda do extrato bruto das folhas desta espécie, e as substâncias ochnaflavona, a mistura catequina e epicatequina, isoladas da mesma partição, tiveram seu potencial influenciador enzimático testado frente a ação da enzima tirosinase. Apenas a partição e as catequinas demonstraram ativação sobre a ação da enzima tirosinase, 104% e 384%, respectivamente. |