Estimativa do N depositado no solo pela soja utilizando a técnica de marcação foliar com ureia ou glutamina enriquecidas com 15N

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araujo, Karla Emanuelle Campos lattes
Orientador(a): Caballero, Segundo Sacramento Urquiaga lattes, Boddey, Robert Michael lattes
Banca de defesa: Boddey, Robert Michael, Jacob Neto, Jorge, Schultz, Nivaldo, Martins, Márcio dos Reis, Jantalia, Cláudia Pozzi
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
FBN
Palavras-chave em Inglês:
BNF
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9997
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de uma técnica isotópica de N (marcação das folhas com 15N) para estimar o N total depositado no solo pelo sistema radicular da soja. O experimento foi conduzido em vasos de 6 kg de solo em casa de vegetação na Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições. Os tratamentos consistiram em marcação foliar, com 15N, usando duas fontes de N, sendo 15N-Ureia e 15N- glutamina, e seis épocas de coleta, que foram realizadas aos 2, 7, 14, 25, 47 e 70 dias após a marcação com o isótopo 15N, correspondendo aos estádios V4, R1, R3, R5, R6 e R7, respectivamente. Foi determinado o enriquecimento de 15N no tecido da planta em cada coleta e o nitrogênio nas raízes não recuperadas-NRNR (no solo rizosférico e no solo total dos vasos). De 14 até 47 dias após marcação (DAM), as raízes marcadas com glutamina continuaram uniformes em enriquecimento de 15N. Em contraste, as raízes marcadas com ureia apresentaram diferenças significativas entre elas. Para as coletas realizadas aos 2, 7, 10 DAM o enriquecimento de 15N dos diferentes segmentos da parte aérea das plantas mostraram que não houve uniformidade na marcação entre diferentes partes da planta. No geral, observa-se que as plantas marcadas com glutamina apresentaram uma distribuição de marcação mais lenta, ao longo do crescimento. Quanto as contribuições do NRNR (mg planta-1), observou-se que aos 2 DAM das plantas houve uma grande exsudação do N, de 163 mg e 141 mg planta-1, para os tratamentos de ureia e glutamina, respectivamente. As estimativas da NRNR a partir de 10 DAM não diferem estatisticamente entre as plantas marcadas com ureia ou glutamina marcadas. A partir dos 10 DAM praticamente não observou diferenças nas estimativas de NRNR entre as duas fontes de marcação das plantas. Quando o NRNR foi calculado em função do N total da planta inteira, a partir de 10 DAM o NRNR se manteve uniforme, variando de 8 a 15% para as duas fontes de marcação. Neste estudo, mostramos que inicialmente (até 2 DAM) houve uma exsudação do N enriquecido e imediatamente depois, até 10 DAM, uma grande parte deste N foi reabsorvido. A partir desta data o aumento do N enriquecido no solo deve representar N derivado da senescência e exsudação do N semelhante em plantas não tratadas com N enriquecido