O método da falsa posição: Uma alternativa para o ensino de resolução de problemas envolvendo equações do 1º grau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Fabrício de Azevedo lattes
Orientador(a): Pereira, Pedro Carlos
Banca de defesa: Pereira, Pedro Carlos, Pereira, Orlando dos Santos, Mattos, José Roberto Linhares de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15550
Resumo: O principal objetivo desta pesquisa é verificar se o método da falsa posição, utilizado para resolver alguns problemas do Papiro de Rhind, pode ser uma alternativa para resolução de problemas que envolvem equações do 1º grau com uma incógnita para alunos do 7º ano do ensino fundamental. Esse método era utilizado pelos egípcios e trata-se de um caminho para encontrar a solução do problema através da estipulação de um valor inicial, considerado a falsa posição, que deverá ser ajustado imediatamente após para se obter o valor correto. Como observamos não ser raro que essa estratégia seja adotada pelos discentes nos dias atuais, acreditamos ser essa uma alternativa plausível para o ensino do conteúdo. Para verificar a eficácia do método, realizamos um estudo de caso – adotando uma abordagem qualitativa para analisar os dados recolhidos na pesquisa – com uma turma do 7° ano em uma escola da rede municipal do Rio de Janeiro. Propomos uma sequência de três atividades, aplicada em um único encontro, onde após a resolução dos problemas pelos discentes, iniciávamos uma discussão sobre quais estratégias adotaram. Após a resolução da primeira atividade, um problema retirado do Papiro de Rhind, durante o período destinado à discussão do problema, mostramos como os egípcios o resolviam. Podemos perceber que uma quantidade considerável deles se identificou com o método, pela forma como resolveram as atividades posteriores.