Ocorrência de Scolytinae no ambiente e na madeira de cinco espécies florestais em manguezal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Charles Oliveira da lattes
Orientador(a): Carvalho, Acacio Geraldo de lattes
Banca de defesa: Costa, Ervanail Correa da, Menezes, Elen de Lima Aguiar
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11340
Resumo: As coleobrocas possuem grande importância na degradação de madeira participando do processo de ciclagem dos seus elementos estruturais, entre eles os insetos da subfamília Scolytinae, ou simplesmente escolitíneos. Os insetos desse grupo perfuram galerias em várias partes da árvore, preferencialmente das recém-abatidas ou debilitadas que estejam em processo de fermentação da seiva, liberando compostos químicos que os atraem. Até o presente momento não há nenhum levantamento de espécies de escolitíneos em manguezais no Brasil. O trabalho teve como objetivo realizar o levantamento de coleópteros broqueadores em ambiente de mangue através da montagem de campos de apodrecimento para a análise da deterioração da madeira de Melia azedarach (para raio), Clitoria fairchildiana (sombreiro), Eucalyptus pellita (eucalipto), Corymbia citriodora (eucalipto) e Rhyzophora mangle (mangue-vermelho) por escolitíneos e correlacionar com a quantidade de insetos degradadores coletados em armadilhas de impacto neste ambiente. O experimento foi montado na área de manguezal da empresa siderúrgica Thyssenkrupp CSA, onde foram dispostas cinco toras de cada essência, padronizados em 1,0 m de comprimento e com diâmetro reduzido, de 5,0 a 10,0 cm. A disposição das mesmas foi feita perpendicularmente ao solo a uma altura de 1,5 m. Inspeções quinzenais foram realizadas para quantificar as perfurações de escolitíneos e os insetos adultos presentes nas toras no período de 5 meses, e verificado o nível de infestação após um período de 10 meses. Foram instaladas oito armadilhas de impacto modelo Carvalho-47 para captura dos coleópteros broqueadores de madeira na mesma área. Os insetos foram coletados semanalmente no período de exposição das amostras de madeira no campo, sendo calculada a frequência absoluta e relativa das principais famílias, além da determinação da flutuação populacional destas famílias. A madeira de C. fairchildiana foi a mais deteriorada, seguida das espécies M. azedarach, R. mangle e C. citriodora. Não houve registros de infestação de escolitíneos na madeira de E. pellita. As espécies de Scolytinae mais frequentes nas madeiras foram Xyleborus affinis, Hypothenemus sp.4, Hypothenemus sp.13 e Hypothenemus sp.7. Nas armadilhas de impacto as espécies mais coletadas foram Hypothenemus eruditus, Ambrosiodmus opimus e Cryptocarenus heveae.