Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gomyde, Eduardo Coutinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-02092024-191337/
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Resumo: |
Ao longo de quatro capítulos este trabalho investiga a evolução e as transformações morfológicas da genitália, em especial do edeago, na tribo Ptomaphagini (Coleoptera: Leiodidae: Cholevinae) e finaliza apresentando uma revisão taxonômica do gênero Paulipalpina Gnaspini & Peck, 1996, tema original desta dissertação. O primeiro capítulo trata da análise de morfologia fina do edeago dentre os diferentes gêneros que compõem a tribo Ptomaphagini, incluindo as subtribos Ptomaphagina e Ptomaphaginina, analisando sempre que possível o edeago sob microscopia eletrônica de varredura (MEV). Não apenas o formato geral, mas estruturas e condições como formato e posição da abertura genital, assimetria dos lobos, lígula, dentre outros foram comparados com o intuito de analisar como tais estruturas se modificam intergenericamente e como entender essas modificações pode nos ajudar a compreender as relações dentre os gêneros de Ptomaphagini. O segundo capítulo trata da revisão de dois gêneros sulamericanos da tribo Ptomaphagini: Amplexella Gnaspini, 1996 e Peckena Gnaspini, 1996 com foco na análise da morfologia genital sob MEV; nesse capítulo é também descrita a segunda espécie do gênero Peckena Gnaspini, 1996, anteriormente conhecido apenas para o Peru, e aqui com uma espécie descrita para o Sudeste brasileiro. No terceiro capítulo é descrita uma nova estrutura presente no edeago de espécies dos gêneros Parapaulipalpina Gnaspini, 1996 e Paulipalpina Gnaspini & Peck, 1996; essa estrutura, aqui batizada de paralobo, é sinapomórfica para esses dois gêneros, auxiliando a resolver um problema filogenético sobre o posicionamento desses gêneros; além disso, o formato dessa estrutura varia consideravelmente no nível interespecífico dentro do gênero Paulipalpina Gnaspini & Peck, 1996, sendo a melhor estrutura para identificação e diferenciação de espécies dentro do gênero, além de permitir reconhecer potenciais séries de modificações que podem nos ajudar a agrupar as espécies dentro do gênero. Por fim, no quarto capítulo é fornecida a revisão taxonômica do gênero Paulipalpina Gnaspini & Peck, 1996, com redescrição das 16 espécies anteriormente descritas para o gênero e descrição de 17 novas espécies; bem como uma proposta de agrupamento de espécies em cinco grupos distintos que podem facilitar a compreensão das relações interespecíficas do gênero. |