Diversidade e sazonalidade de Coleoptera em vegetação de caatinga e floresta ciliar no Semiárido Paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: MESSIAS, Karla Daniele de Souza Vieira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13664
Resumo: A perda da diversidade de espécies pelo ritmo acelerado de degradação dos ecossistemas é preocupante e uma possível ferramenta para avaliar a estrutura ambiental é o monitoramento de organismos indicadores. A Caatinga é considerada o terceiro bioma mais degradado do Brasil. Para o reconhecimento da estrutura ambiental bem como ampliação do reconhecimento da riqueza de espécie há necessidade de levantamentos sistematizados dos componentes das comunidades biológicas. A ordem Coleoptera, um dos grupos mais diversificados de insetos com aproximadamente 350 mil espécies, possui uma enorme importância econômica e ecológica, sendo ainda pouco estudada, especialmente na Caatinga. Este estudo teve como objetivos: a) Caracterizar aspectos da estrutura de taxocenoses de Coleoptera da caatinga setentrional amostrados por meio de armadilha malaise, b) Comparar a estrutura dessas taxocenoses em duas unidades de paisagem de caatinga paraibana: uma área com vegetação xerófila de caatinga preservada e outra com remanescentes de floresta ciliar, c) Avaliar a variação sazonal na abundância e riqueza de espécies e famílias. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Tamanduá, município de Santa Terezinha (7°01’S, 37°24’ W), Paraíba, Brasil. A amostragem foi realizada durante um ano, com uso de armadilhas do tipo malaise, tendo sido marcado três pontos em cada unidade amostral, sendo que sempre tinha uma armadilha em cada uma das duas áreas estudadas. Foi capturado um total de 1608 indivíduos, 22 famílias e 176 espécies. De forma geral não foi observada diferença significativa para riqueza de famílias e de espécies e número de indivíduos entre as duas áreas. Analisando a sazonalidade, observa-se diferença significativa entre o período chuvoso e o seco: a riqueza de famílias e espécies e o número de indivíduos foram maiores no período chuvoso. Para as duas áreas estudadas, no período chuvoso não se observou diferença significativa nessas variáveis, já no período seco foi observado maior riqueza de famílias e espécies e de número de indivíduos na floresta ciliar. Áreas de caatinga amostradas com malaise apresentam menor riqueza de famílias e abundância de coleópteros do que áreas de floresta atlântica do Paraná.