Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Prado, Laura Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-15122010-143004/
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Resumo: |
O gênero Cochabamba Bechyné, 1955 é estritamente neotropical, com registros de ocorrência confirmados apenas para a América Central e América do Sul. O gênero faz parte do grupo dos Galerucinae diabroticinos, o qual inclui táxons muito estudados por sua importância econômica, mas que, apesar disso, tem a sistemática pouco resolvida. Realizou-se a revisão taxonômica e a análise cladística do gênero, uma vez que não existia nenhum estudo desta natureza para o grupo que incluía, até o presente trabalho,10 espécies. O estudo morfológico foi executado segundo protocolo tradicional, que inclui dissecção e ilustração dos espécimes (pelo menos um macho e uma fêmea de cada espécie, quando disponível). A análise cladística baseou-se em 15 terminais e 58 caracteres morfológicos (sendo 5 referentes à coloração, e 13 à genitália). Considerando a inexistência de informações filogenéticas para o gênero, os terminais do grupo externo foram selecionados dentre representanes da subfamília Galerucinae. A busca exaustiva com pesos iguais dos caracteres encontrou 13 árvores mais parcimoniosas (C=102), cujo consenso teve comprimento igual a 108 passos. A análise com pesagem sucessiva dos caracteres encontrou 3 árvores mais parcimoniosas (C= 102), cujo consenso teve comprimento igual a 103 passos (IC= 74, IR= 60). As topologias encontradas indicam que o gênero Cochabamba como configurado até o presente trabalho era merofilético. A monofilia de Cochabamba é recuperada com a transferência de C. volxemi para o gênero Paranapiacaba Bechyné, 1955 (combinação revalidada) e a inclusão de Diabrotica rufolimbata (nova combinação). Apresenta-se uma chave de identificação para as espécies de Cochabamba, além da redescrição de todas as espécies incluídas, bem como a descrição de uma espécie nova, o que resulta em 11 espécies. Apresentam-se, ainda, mapas indicando a distribuição geográfica do gênero, os quais foram confeccionados a partir de informações de localidade presentes nas etiquetas de cada exemplar examinado, além dos dados obtidos na literatura. |