Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Camila Silva Costa
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Orientador(a): |
Jacob, Júlio César Ferraz
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Banca de defesa: |
Jacob, Júlio César Ferraz,
Mello, Marco Roberto Bourg de,
Ribas, José Antônio Silva,
Carneiro, Gustavo Ferrer,
Silva, Luciano Andrade |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19179
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Resumo: |
A endometrite equina é considerada a principal patologia reprodutiva da espécie e a causa das maiores perdas econômicas na reprodução por falhas gestacionais precoce. No entanto, não há relatos que descrevam e avaliem a aplicação da ultrassonografia Doppler modo Powerflow e espectral no diagnóstico da endometrite quando avaliadas éguas com ou sem endometrite. Com isso, objetivo deste estudo foi caracterizar a hemodinâmica uterina das éguas com endometrite. O estudo foi realizado no setor de equinocultura da UFRRJ. Foram utilizadas 45 éguas separadas em três grupos: GC – grupo controle com éguas sem endometrite (n:16 animais); GES – grupo de éguas com endometrite subclínica (n:15 animais); GEC – grupo de éguas com endometrite clínica (n:14 animais). Inicialmente foi realizada avaliação ginecológica das éguas e acompanhamento do ciclo estral até ser observado folículo pré-ovulatório. A partir disso amostras uterinas foram coletadas para exame cultura fúngica, bacteriana e exame citológico. Com a indução e detecção da ovulação, as éguas foram acompanhadas pela ultrassonografia (US) transretal modo B e US Doppler modo Powerflow dos segmentos uterinos (corpo e cornos uterinos) e US Doppler modo espectral dos ramos dorsais esquerdo e direito da artéria uterina próximo a bifurcação com a artéria ilíaca externa. Esses exames foram realizados todos os dias até a próxima ovulação para avaliação de um ciclo estral completo. Após a próxima ovulação foi realizada a coleta de um fragmento de endométrio para realização da biópsia endometrial. Foi possível confirmar a correlação de proporcionalidade entre as variáveis índice de pulsatilidade (PI) e de resistividade (RI) e ratificar que o PI se apresenta como a variável mais confiável para avaliação pelos índices Doppler. Outro achado deste estudo foi que que as variáveis PI e RI se comportam de forma proporcional ao crescimento das éguas com endometrite. PI e RI podem ser recomendados como um método de diagnóstico complementar para detecção de éguas com e sem endometrite quando examinadas no 15º dia do ciclo estral (utilizando PI e RI) e no 12º dia (utilizando apenas PI). A avaliação subjetiva, realizado pela ultrassonografia Doppler modo Powerflow, se demonstrou eficiente na detecção de éguas com endometrite clínica examinadas no dia 01, 09 e 10 do ciclo estral. Já a avaliação objetiva da vascularização dos segmentos uterinos para avaliação da quantidade e intensidade dos pixels das imagens Doppler não foi eficiente, não sendo indicado como um método de diagnóstico complementar de éguas com e sem endometrite. Desta forma, conclui-se que a US Doppler modo espectral pode ser utilizado para detecção de éguas com e sem endometrite. E que a US Doppler modo Powerflow pode ser utilizada para detecção de éguas com endometrite clínica. |