Ultrassonografia doppler na avaliação do corpo lúteo e da hemodinâmica uterina em receptoras girolando no momento da inovulação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Guedes, Pedro Henrique Evangelista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26721
http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2019.m.11329956710
Resumo: A ultrassonografia Doppler vem revolucionando os estudos em razão de sua funcionalidade para avaliação em tempo real de vasos sanguíneos e tecidos e por permitir diagnósticos reprodutivos precoces. Este estudo objetivou verificar se a vascularização luteal, a hemodinâmica uterina e o volume do CL, avaliados apenas no dia da inovulação, são parâmetros úteis para a seleção de receptoras Girolando protocoladas para Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TETF). 92 receptoras Girolando receberam protocolo para TETF e foram avaliadas, no dia da inovulação, por ultrassonografia modo-B e Doppler. 92 embriões frescos, em estágio de blastocisto, com grau 1 de qualidade, produzidos pela técnica de fertilização in vitro (FIV) foram transferidos. Dados referentes ao volume do CL, ao lado do CL, à estimativa de vascularização luteal e aos índices Doppler das artérias uterinas direita e esquerda foram anotados em planilha. As imagens dos exames foram salvas e utilizadas para posterior contagem de pixels e determinação da área luteal vascularizada através de softwares específicos. O diagnóstico de gestação foi realizado aos 24 dias pós transferência de embrião e os animais foram separados em dois grupos: gestante (GP) e não gestante (GN). Os dados foram analisados estatisticamente para verificar se os parâmetros avaliados são úteis para selecionar as receptoras no dia da transferência. A vascularização luteal e o volume do corpo lúteo não diferiram (P>0,05) entre GP e GN. Assim como a hemodinâmica das artérias uterinas que não diferiu (P>0,05) entre os grupos. As médias dos índices Doppler das artérias uterinas não diferiram (P>0,05) em função da presença de um CL ipsilateral ao vaso sanguíneo avaliado. Não foram encontradas correlações entre a vascularização do CL e a fertilidade, assim como não houve relação do volume do CL e dos índices Doppler das artérias uterinas com a fertilidade das receptoras. As avaliações das artérias uterinas médias não evidenciaram uma influência do lado do CL sobre a hemodinâmica desses vasos. Conclui-se que as avaliações da hemodinâmica uterina, do tamanho e da vascularização do CL, através da ultrassonografia Doppler no dia da TE, sob as condições propostas, não foram eficientes em selecionar as receptoras mais férteis.