Utilização da ultrassonografia Doppler na avaliação do fluxo sanguíneo dos corpos lúteos suplementares em éguas cíclicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Campos, Diego Guedes lattes
Orientador(a): Jacob, Júlio Cesar Ferraz lattes
Banca de defesa: Jacob, Júlio Cesar Ferraz, Mello, Marco Roberto Bourg de, Brandão, Felipe Zandonadi
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14181
Resumo: O presente estudo objetivou descrever as alterações ultrassonográficas dos suplementares em éguas gestantes, utilizando a técnica de ultrassonografia Doppler. Para isso, o estudo monitorou 20 éguas mestiças gestantes (n=20) para acompanhar o inicio e o desenvolvimento dos CLS, estes então analisados quanto à sua hemodinâmica através da US Doppler. Os resultados desta pesquisa demonstram que 75% das éguas avaliadas formaram CLS, não havendo diferenças significativas entre o número de CLS em função das avaliações objetivas e subjetivas (p>0.05), mas havendo diferenças em relação ao tempo de formação dos CLS com relação às avaliações subjetivas, pixel e intensidade de pixel (p>0,05). Também se observou que a perfusão vascular (PV) luteal a partir dos 70 dias de gestação não diferiu entre os graus das variáveis, obtendo o máximo da vascularização até os 119 dias, indicando o maior número de CLS maduros e, a partir desse período, pode-se perceber uma diminuição da PV das estruturas. O estudo demonstrou que a avaliação subjetiva é fidedigna e eficiente para o veterinário de campo, porém, cinco éguas (n=5) do estudo não desenvolveram CLS e ainda assim mantiveram sua prenhez, contradizendo a hipótese que o estudo defendia. Para acrescentar mais dados sobre o tema, recomenda-se ampliar esta pesquisa com a avaliação conjunta da formação de CLS com a dosagem sanguínea de progesterona e da gonadotrofina coriônica equina.