Isolamento e estudo da interação da mangiferina e derivados sintéticos com albumina sérica humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pinto, Douglas Chaves de Alcântara lattes
Orientador(a): Lima, Marco Edilson Freire de lattes
Banca de defesa: Lima, Marco Edilson Freire de, Almeida, Wanda Pereira de, Santos, Eduardo Salustiano Jesus dos, Graebin, Cedric Stephan
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14573
Resumo: A mangiferina é um composto polifenólico isolada naturalmente de extratos de folhas de Mangifera indica, sendo a manga uma das frutas mais apreciadas em todo o mundo. Além da importância econômica da M. indica, em termos da comercialização de seus frutos e produtos, a mangiferina possui diferentes atividades farmacológicas, destacando-se atividade antioxidante, anti-inflamatória, imunomodulatória, antitumoral, antiviral, anti-helmíntica e antibacteriana. Suas características estruturais, aliadas à abundância da mangiferina no material vegetal e a facilidade de sua extração, a qualificam como um produto natural extremamente atraente para avaliação em diferentes modelos biológicos, além de tornar possível o seu uso como material de partida, visando o planejamento de derivados com potenciais aplicações farmacológicas. Neste trabalho a mangiferina, uma xantona glicosilada, foi o composto majoritário obtido, após processo de extração das folhas da Mangifera indica, através de Soxhlet e micro-ondas, sendo caracterizada pelo seu ponto de fusão, espectros no infravermelho e de 1H NMR e 13C RMN. A quantificação de mangiferina nos extratos e o seu grau de pureza de 99,9% foi determinada por cromatografia liquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodo. A capacidade antioxidante in vitro do extrato foi realizado pelo método de captura de radical (DPPH). A modificação estrutural da mangiferina ocorreu através da reação de acetilação, desacetilação seletiva, alquilação e benzilação os produtos sintetizados foram devidamente caracterizados por ponto fusão, espectrometria de RMN, infravermelho, CLAE-DAD e espectrometria de massas de alta resolução. A interação entre mangiferina (MGF) e seus derivados com albumina sérica humana em solução foi investigada por estudos espectroscópicos (fluorescência e dicroísmo circular) e computacional (docking molecular). Os compostos foram avaliados quanto a sua capacidade citotóxica in vitro frente à linhagem de monócito humanos THP-1.