Estudo espectroscópico da interação entre análogos da α-lapachona e albumina sérica humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferreira, Romulo Correia lattes
Orientador(a): Ferreira, José Carlos Netto lattes
Banca de defesa: Correa, Rodrigo José, Ferreira, Aurélio Baird Buarque, Kümmerle, Arthur Eugen, Ferreira, Sabrina Baptista
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14666
Resumo: A interação entre albumina sérica humana (ASH) e derivados da 1,4-naftoquinona (LP, LP4Cl, LP4Me, LP4F, LF, LF4Me, LF4Br, LF4Cl), em solução tamponada (PBS, pH = 7,4), foi estudada por espectroscopia no ultravioleta-visível (UV-Vis), dicroísmo circular (DC), espectroscopia de emissão de fluorescência no estado estacionário e resolvida no tempo. Os resultados obtidos para as constantes de velocidade supressão de fluorescência de ASH (kq  1012 L/mol.s) sugerem um mecanismo estático para o processo de supressão. Os valores de r, a distância entre doador e aceptor, calculados pela teoria de transferência de energia não radiativa de Förster (ranm), são menores do que 7 nm, o que indica a ocorrência de uma forte interação ASH/naftoquinonas que independe da temperatura. Através do uso da espectroscopia de emissão de fluorescência foi possível verificar que na interação ASH/naftoquinonas, o resíduo de triptofano da ASH está em um ambiente mais hidrofóbico, quando comparado com ASH livre. Os valores obtidos para Ho e So são dependentes do substituinte contido na 1,4-naftoquinona, demonstrando assim que existe uma influência da estrutura das naftoquinonas na sua interação com ASH. Para valores de Ho positivos (processos endotérmicos), os processos de interação ocorreram primordialmente por interações de Van der Waals, demonstrando ligação com caráter hidrofóbico. Os valores de Go negativos (Go  -24 a -30 kJ/mol) demonstraram a espontaneidade de ligação das naftoquinonas com ASH. A principal interação é o contato hidrofóbico, mas a interação eletrostática também não pode ser excluída. Por dicroísmo circular foi verificada diminuição da % de -hélice da ASH a 208 nm e 222 nm como uma função do aumento da concentração das naftoquinonas. Esses efeitos podem ser atribuídos à formação de um complexo ASH/naftoquinona que deve estar induzindo variações conformacionais na ASH