Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Maria Clara Estoducto
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Orientador(a): |
Assis, Renato Linhares de
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Banca de defesa: |
Assis, Renato Linhares de
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Soares, Ana Maria Dantas
,
Oitaven, Sandro Roberto Araújo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/16050
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Resumo: |
O município de Nova Friburgo (RJ) possui como característica relevo montanhoso, solos pouco profundos e intemperizados, com clima propício à produção de hortaliças e flores. As unidades produtivas familiares empregam intensivamente tecnologias da agricultura industrial, como fertilizantes sintéticos concentrados e agrotóxicos. Imerso nessa realidade, está presente o Centro Familiar de Formação por Alternância (CEFFA) Flores, escola que tem como estratégia de ensino-aprendizagem a Pedagogia da Alternância, adaptada à realidade das famílias rurais. O público-alvo do presente trabalho foram alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental (6° ao 9° ano), em sua maioria filhos de produtores de flores e hortaliças da região, que recebem formação voltada para a área técnica da agricultura. Nesse contexto, o estudo se justificou a partir de uma necessária mudança relacionada ao uso dos recursos naturais em ambientes de montanha, estabelecida a partir de novas percepções decorrentes da pandemia de COVID-19 e no contexto pós - tragédia climática e ambiental, ocorrida no ano de 2011 na Região Serrana, para que houvesse a promoção de práticas e processos relacionados à transição agroecológica envolvendo os estudantes. A pesquisa assumiu a hipótese de que os estudantes podem desenvolver novas estratégias e sistemas de cultivo baseadas na Agroecologia e Educação em Solos, como forma de se apropriarem da importância de conhecer e preservar os organismos da fauna ali existentes. Foram utilizadas Metodologias Participativas da Educação Popular relacionadas à Transição Agroecológica e Educação em Solos com estudantes do 7° e 8° anos. Essas metodologias incluíram atividades teóricas e práticas em campo e laboratório, com utilização de métodos científicos, como a implementação de uma área de manejo agroecológico na escola e Avaliação Participativa de Indicadores de Qualidade do Solo, além das análises de fauna do solo do tipo TSBF e “pitfall”, em duas áreas sob diferentes manejos: agroecológico e convencional. Como produto técnico, foi elaborada uma cartilha com os principais organismos componentes da fauna do solo encontradas nas áreas avaliadas, construída pelos próprios estudantes, que poderá ser utilizada como aporte no material didático das escolas do município, como forma de socialização acerca da importância da biologia do solo. |