Em busca de soberania alimentar: Reorganizações da agroecologia na baixada fluminense (RJ) no contexto da pandemia de Covid-19
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18253 |
Resumo: | A Agricultura desempenha um destaque na formação socioespacial da Baixada Fluminense, área periférica da parte do oeste e norte da atual Região Metropolitana do Rio de Janeiro composta pelos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Seropédica, Japeri, Queimados, Magé e Itaguaí. Sem limitações a nomes da sua localidade, a Baixada foi construída pelas ações cotidianas dos agricultores em seu espaço vivido. A construção desta agricultura baseia-se nas relações de estratégicas e táticas estabelecidas pelos agricultores na Agroecologia, ciência, prática e movimento, ao qual os agricultores da Baixada se identificam como ponto em comum entre as diferentes identidades rurais que pertencem e, através da compreensão das diversidades, compreende-se que a Agroecologia enquanto uma proposta de rompimento do sistema-mundo moderno-colonial. Entretanto, a Pandemia de Covid-19 a partir de 2020 impactou as sociedades de modo que promoveu a Insegurança Alimentar (IA), quando o indivíduo não possui a garantia das refeições diárias necessárias para sua Segurança Alimentar e Nutricional, em diversos países. O Brasil foi impactado com o total de 33 milhões de pessoas em IA no ano de 2020. No entanto, as relações cotidianas permitem que o ciclo da IA se rompa através das estratégias e táticas estabelecidas no espaço vivido, promovendo a luta pela Soberania Alimentar, promoção da Segurança Alimentar através da compreensão das relações políticas em torno da alimentação, principalmente através das ações cotidianas dos agricultores e agricultoras. Desta forma, o objetivo geral da pesquisa de dissertação é compreender as ações dos agricultores agroecológicos da Baixada Fluminense e as possíveis relações estabelecidas no contexto da pandemia de Coronavírus e os objetivos da Soberania Alimentar. Já os objetivos específicos consistem em investigar a produção agroecológica na Baixada Fluminense (RJ), estimar os impactos da pandemia nas relações da produção agroecológica na Baixada Fluminense (RJ) e documentar as estratégias e táticas estabelecidas pelos agricultores e movimentos sociais da Baixada durante a pandemia de Covid-19 em prol da luta pela Soberania Alimentar. A metodologia escolhida para embasar a pesquisa e seus respectivos processos inspira-se na metodologia de pesquisa militante de Bartholl (2018), pesquisa construída através do diálogo de saberes de forma horizontal com os movimentos sociais junto aos quais se milita. Este caminho promoveu a compreensão da existência das táticas e estratégias de organização no cotidiano dos agricultores na Baixada Fluminense, sendo designadas ao movimento do estabelecimento de uma luta pela Soberania Alimentar, articuladas de forma multiescalar. |