Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Fernanda Vasconcelos de
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Orientador(a): |
Gonçalves, Margareth de Almeida
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Banca de defesa: |
Muaze, Mariana de Aguiar Ferreira
,
Popinigis, Fabiane
,
Gonçalves, Margareth de Almeida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18518
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Resumo: |
Esta dissertação busca analisar as dimensões das vivências das mulheres escravizadas em Itaguaí entre os anos de 1850 e 1888. Observa-se, sobretudo, as trajetórias e os encaminhamentos dessas mulheres, englobadas nas mudanças sociopolíticas da escravidão, após a Lei Eusébio de Queirós e, principalmente, nas medidas emancipacionistas posteriores à década de 1870. Nesse sentido, há o intento de interpretar a forma em que os seus laços familiares e maternos foram afetados nessa dinâmica de mudanças, interpretadas através de fontes diversas, como inventários, registros paroquiais, cartas de liberdade, testamentos e documentações de meia-siza de escravizados. O argumento principal em relação ao objeto de estudo é de que as mulheres escravizadas de Itaguaí, mesmo em uma localidade que não está presente no rol de regiões de caráter agrícola exportador - como os municípios do Vale do Paraíba - estavam inseridas nos desdobramentos sociais e políticos que abarcavam os movimentados anos finais escravistas. Essa inserção, por sua vez, possuía as especificidades de Itaguaí, mas também se conectava com a realidade e com a necessidade de municípios próximos. Nas próximas páginas, articulações sobre família, maternidade, liberdade, trabalho e deslocamentos nos ajudarão nos desdobramentos investigativos e interpretativos dessa pesquisa. |