Tonzão entre dois “mundos”: mediações e agência entre o funk e a igreja.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paz, Sthefanye Silva lattes
Orientador(a): Machado, Carly Barboza lattes
Banca de defesa: Machado, Carly Barboza lattes, Miagusko, Edson lattes, Silva, Raquel Sant'Ana da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11547
Resumo: Minha análise tem como foco a trajetória de um mediador entre o “mundo” gospel e o “mundo” do funk. Dessa forma, nesse trabalho pretendo analisar a função de mediador realizado pelo funkeiro em bailes funk e cultos através do funk e do pentecostalismo. O mediador a que me refiro é Tonzão, ex-dançarino do grupo de funk “Os Hawaianos”, da época em que eram da produtora Furacão 2000. O dançarino em questão passou por um processo de conversão ao protestantismo na ADUD (Assembleia de Deus dos Últimos Dias), igreja que ainda congrega. A música, segundo Oosterbaan (2015), é um aspecto essencial do pentecostalismo que auxilia na forma coerente como ele se expande no contexto brasileiro. Entendendo a vida urbana e todas as suas heterogeneidades, compreendo que os indivíduos participam de múltiplos pertencimentos que são simultâneos, que se inter-relacionam na construção de suas identidades e formas de representação do mundo social (VELHO, 1994). A mediação é importante para entender a atuação de Tonzão, pois assim permite que o mesmo transite de forma constante entre esses diferentes domínios culturais e simbólicos mantendo assim seu “ethos” funkeiro.