Proibidão e ostentação : a simbólica do funk

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Luz, Annelena Silva da
• Orientador(a): Martins, Ana Tais
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Teoria do imaginário; Funk; Consumo de luxo; Violência
• Palavras-chave em Inglês: Funk proibidão; Funk ostentação; Imaginary
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/157686

O presente trabalho se situa na discussão sobre o funk, especificamente, os estilos proibidão e ostentação, a partir das teorias do imaginário. Consideramos que a música comunica, ou seja, entra em contato e se relaciona popularmente com grande facilidade, como é o caso do funk no Brasil. Entendemos que tudo o que se manifesta na superfície da cultura carrega motivações simbólicas profundas. Temos por objetivo compreender quais são as motivações simbólico-arquetípicas que fazem brotar e circular o funk proibidão e ostentação, com suas diferenças e semelhanças. Mergulhamos no contexto histórico, cultural e antropológico do funk discutindo pontos que compõem sua natureza. A partir desse mergulho, construímos uma base para a leitura simbólica de letras de doze funks – seis proibidões e seis ostentação. Nessa leitura, foi possível encontrar imagens arquetipais da violência enquanto pulsão de vida, indicando que o funk é plural e controverso. Concluímos que o funk não deseja se descaracterizar, mas sim reafirmar seus valores de luta e revolta que lhes foram imputados pelo contexto de seu nascimento, fazendo isso tanto através do combate e do desafio pelas armas do proibidão quanto pelo dinheiro do ostentação.