Helmintofauna de Tainhas Mugil spp. (complexo liza-platanus) do litoral do Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Knoff, Marcelo lattes
Orientador(a): Amato, José Felipe Ribeiro
Banca de defesa: Amato, José Felipe Ribeiro, Barros, Gllênio Cavalcanti de, Boeger, Walter Antônio Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11783
Resumo: Um total de 150 espécimes adultos de Mugil spp. Cardicola, phyllodistomum e Genolopa. Saturnius maurepasi, Lecithaster helodes e Metamicrocotyla macracantha foram registradas pela primeira vez em mugilídeos no Brasil enquanto tada com uma ou mais espécies de helmintos. Dezesseis espécies de helmintos foram encontradas. Foi descrita uma espécie nova, para cada um dos gêneros (complexo liza-platanus) coletados no litoral do Estado do Rio de Janeiro, entre junho de 1984 e agosto de 1988, foram necropsiados para o estudo de sua helmintofauna. Foram estabelecidas quatro regiões de coleta para a comparação da helmintofauna existente em baia e mar aberto: Baia de Sepetiba (BS), Mar Aberto A (MA), Baia da Guanabara e Mar Aberto B (MB). Os peixes coletados em cada uma das regiões de coleta foram agrupados em três classes de comprimento padrão: classe A - 30,1 a 40,0 cm, classe B - 40,1 a 50,0 cm e classe C - 50,1 a 60,0 cm. A maioria dos peixes coletados (94%) estava parasi- xvi Parahemiurus anchoviae foi registrada pela primeira vez em mugilídeos. Com base nos valores de importância calculados para cada espécie de helminto encontrada foi possível determinar que a comunidade parasitária de helmintos está formada por nove espécies dominantes: Saccocoelioides beauforti, Dicrogaster fastigata, Hymenocotta manteri, Hysterolecitha brasiliensis, Lecithaster helodes, uma nova espécie do gênero Cardicola, uma nova espécie do gênero Genolopa, Cucullanus cf. pulcherrimus, Floridosentis mugilis, e quatro espécies codominantes: Saturnius maurepasi, Parahemiurus anchoviae, uma nova espécie do género Phyllodistomum e Metamicrocotyla macracantha. Nenhuma espécie foi classificada como subordinada ou como pioneira malsucedida. O conteúdo estomacal encontrado durante as necropsias dos peixes das quatro regiões de coleta foi separado em dez grupos diferentes, para facilitar a análise qualitativa e a determinação do relacionamento dos helmintos encontrados com seus possíveis hospedeiros intermediários. A composição da comunidade de helmintos de Mugil spp. (complexo liza-platanus) do litoral do Estado do Rio de Janeiro mostra maior similaridade àquelas de mugilídeos da Florida, Golfo do México e Caribe do que em outras regiões do mundo. Dentre as espécies encontradas, Phagicola sp. destacase por sua importância zoonótica.