Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Rita de Cássia Silva da
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Orientador(a): |
Fernandes, Julio Israel
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Banca de defesa: |
Almeida, Milton Begeres de,
Dutra, Ary Elias Aboud,
Peluso, Yara,
Paiva, Jonimar Pereira |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10118
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Resumo: |
A doença periodontal é a doença oral de maior ocorrência na clínica de animais de companhia, acometendo principalmente animais idosos, dada a sua característica de cronicidade. Dentre os sinais clínicos nos animais acometidos, a gengivite é um dos primeiros a serem observados. O objetivo desse trabalho foi desenvolver e avaliar a eficácia de um gel mucoadesivo contendo doxiciclina associada ou não ao meloxicam no controle da progressão da gengivite em cães induzida pela doença periodontal através de avaliação clínica, histopatológica e microbiológica. Foram utilizados 18 cães da raça Beagle portadores de gengivite secundária à doença periodontal divididos em três grupos experimentais: Grupo I – Animais medicados com formulação placebo; Grupo II – Animais medicados com a formulação gel de quitosano mucoadesivo contendo doxiciclina e grupo III – Animais medicados com a formulação gel de quitosano mucoadesivo contendo a associação de doxiciclina e meloxicam. Os animais foram tratados durante sete dias, a cada doze horas, na margem gengival da maxila direita. Durante a avaliação clínica, apenas os animais tratados com o produto contendo doxiciclina apresentaram melhora (p<0,05). Na avaliação histopatológica, somente os animais tratados com a associação de doxiciclina e meloxicam apresentaram melhora nos escores clínicos, entretanto, sem diferença significativa com os demais grupos. Amostras de fragmento de gengiva livre e swabs da margem e sulco gengivais da maxila superior direita de cada animal foram encaminhados para identificação, quantificação através da contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC) e provas de antibiograma com os antibióticos doxiciclina, metronidazol, amoxicilina com ácido clavulânico, enrofloxacina, clindamicina e cefalexina. As bactérias isoladas no Grupo I foram Staphylococcus sp (83%), Staphylococcus aureus (17%), no Grupo II foram Escherichia coli (60%), Bastonetes (30%) e Staphilococcus sp (10%), no Grupo III, Escherichia coli (33%), Staphylococcus sp (20%), Staphylococcus aureus (13%), Cocos (6%), Bacilos (7%), Bastonetes (7%), leveduras (7%) e Pseudomonas spp. (7%). A bactéria mais comum no grupo I foi a Staphylococcus aureus e nos grupos II e II a mais comum foi a Escherichia coli. Em todos os grupos as bactérias identificadas foram as mesmas no dia 0 e +8. Dos antibióticos testados em antibiograma os resultados obtidos foram no Grupo I Doxiciclina (13%), Amoxicilina (33%), Cefalexina (27%), Metronidazol (0%), Enrofloxacino (20%) e Clindamicina (7%), no Grupo II Doxiciclina (31%), Amoxicilina (25%), Cefalexina (13%), Metronidazol (25%), Enrofloxacino (0%) e Clindamicina (6%) e no Grupo III Doxiciclina (16%), Amoxicilina (28%), Cefalexina (5%), Metronidazol (17%), Enrofloxacino (17%), Clindamicina (17%). A Amoxicilina foi o antibiótico que apresentou a melhor eficácia no grupo I e III e a Doxiciclina no grupo II. Concluiu-se então que as formulações desenvolvidas não foram eficazes como coadjuvantes no tratamento da gengivite induzida pela doença periodontal. |