“Meu Deus, como mexe nesse programa?”: uma análise dialógica de conversas com docentes praticantes do Ensino Remoto na pandemia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nunes, Caroline Martins dos Santos lattes
Orientador(a): Motta, Flávia Miller Naethe lattes
Banca de defesa: Motta, Flávia Miller Naethe, Santos, Edmea oliveira dos, Souza, Ana Lúcia Gomes de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13171
Resumo: O presente trabalho busca investigar a experiência docente de Ensino Remoto, alternativa encontrada para a continuidade da educação formal das escolas, dada a limitação das interações sociais e físicas, compreendida pela perspectiva dos profissionais que atuaram em contexto pandêmico de Covid-19, no período de 2020 e 2021. Construiremos compreensões a respeito da maneira em que o distanciamento afetou a prática docente e quais foram as ações constituídas na tentativa de superar tamanho e repentino desafio. Optamos por construir compreensões por meio de conversas individuais e rodas de conversa, tendo como interlocutores os docentes do Colégio de Aplicação de Resende, dada sua efetiva prática de estratégias de Ensino Remoto online assumidas desde o princípio do afastamento social. Os pressupostos teóricos apoiam-se na Filosofia da Linguagem de Mikhail Bakhtin (1992, 2014, 2010, 2017, 2020) e nas concepções de educação de Paulo Freire (1980, 1987, 2000) que apontam – de um lado – para a indissolubilidade das três esferas da cultura: ética, estética e epistemologia, amarrada a uma atitude responsavelmente ativa devido ao “não álibi do existir” e – de outro – ao diálogo como matéria-prima para as relações humanas, consequentemente, para a educação e pesquisa. Perpassam pelo estudo, conceitos de cibercultura e educação on-line, com fundamentação em Pierre Lévy (1998; 1999) e Edméa Santos (2019, 2021), para ampliação da discussão em educação on-line. A fim de que haja segurança, proteção, e também para que os direitos dos participantes sejam garantidos, assim como a integridade na pesquisa e honestidade no tratamento dos dados, sobretudo na divulgação do conhecimento extraído, os sujeitos dessa pesquisa preencheram o TCLE antes de qualquer envolvimento com o presente trabalho.