Escravidão, família e compadrio cativo numa Freguesia Sul mineira : São Tomé das Letras – MG (1840-1870)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paula, Juliano Tiago Viana de lattes
Orientador(a): Mathias, Carlos Leonardo Kelmer lattes
Banca de defesa: Ferreira, Roberto Guedes, Sampaio, Antonio Carlos Jucá de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13814
Resumo: O objeto desta pesquisa consiste em analisar relações entre escravidão, família e compadrio na Freguesia de São Tomé das Letras entre as décadas de 1840 a 1870. Para alcançarmos os resultados esperados o estudo abordou varias características da referida localidade, com o intuito de demonstrar algumas particularidades que difere de outras regiões examinadas. Através de varias analises, percebemos que além das posses escravas e atividades econômicas, as relações familiares entre livres e escravos também nos informaram a sociedade escravista que se constitui numa Freguesia rural voltada ao abastecimento interno local. Esta estrutura se organizava nas seguintes relações: nos elevados números de matrimoniais formais entre os cativos, no comportamento das uniões exogamicas entre mulheres crioulas e homens africanos, nas preferências de compadres de distintas condições sociais, nos relacionamentos informais entre padrinhos livres e madrinhas escravas (vice-versa), nos interesses de senhores e escravos entorno do compadrio e nos laços familiares entre estes distintos segmentos