Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paula, Juliano Tiago Viana de
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Orientador(a): |
Martins, Mônica de Souza Nunes |
Banca de defesa: |
Costa, Carlos Eduardo Coutinho da,
Rodrigues, Pedro Parga,
Oliveira, Mônica Ribeiro de,
Machado, Marina Monteiro |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10106
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Resumo: |
A presente pesquisa ocupa-se estudar o estabelecimento de uma sociedade escravista numa Vila localizada na Comarca do Rio das Mortes do Sul de Minas Gerais, em um período que se estende entre 1830 a 1888. A cobertura espacial deste trabalho circunscreve à Vila de Santa Maria do Baependi, localidade dedicada à produção de gêneros agrícolas e pecuários que abastecia vários mercados do centro-sul Brasileiro. O principal objetivo é averiguar como a desigualdade socioeconômica, a disseminação da posse escrava e as relações de compadrio e de paternalismo entre senhores e cativos foram essenciais para a manutenção da escravidão. Para tanto, um serie de fontes foram exploradas, como os inventários post-mortem, registros paroquiais de batismo, testamentos, listas nominativas do termo de Baependi, relatórios do Presidente de Província mineira e os almanaques industriais e administrativos de Minas Gerais produzidos na segunda metade dos oitocentos. Percebe-se que, naquela realidade, a concentração da riqueza, aquisição de cativos por distintas famílias locais e a hierarquia intra-cativeiro foram fundamentais para a reiteração de uma sociedade escravista marcada profundamente pela exclusão e desigualdade. Da mesma forma, observou-se conjuntamente com estes mecanismos, que os elos parentais entre os membros da casa grande com os indivíduos presos ao cativeiro foram traços essenciais para a conservação dos status senhoriais. |