Entre livros e lutas, quilombos e culturas - pela valorização da cultura quilombola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Parreira, Tainara de Souza lattes
Orientador(a): Parreira, Tainara de Souza lattes
Banca de defesa: Santos, Ramofly Bicalho dos, Benáchio, Rosilda Nascimento
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12126
Resumo: Este trabalho é o resultado de anos de indignação com a realidade deste país que vem retratando desigualdades, preconceitos e intolerâncias tão evidentes. Venho, através desta Dissertação, conhecer o Curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ desde seu início com a LEC PRONERA; entender o conceito e a historicidade de quilombo e todo o percurso de resistências do Quilombo Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis – RJ. Também questionamos as questões raciais e sociais eressaltamos a necessidade de uma educação diferenciada que respeite as tradições e costumes de sua comunidade. Além disso, buscamoscompreender as trajetórias de quatro remanescentes quilombolas licenciados pela LEC/UFRRJ. Neste sentido, iniciamos estas páginas dissertando a respeito da LEC, afirmando a existência da discriminação e refletindo a respeito dos diferentes tipos de preconceito. Levamos o texto às questões históricas trazendo diálogos sobre a escravidão e contamos como se formou o Quilombo de Santa Rita. Dentre estas linhas, nos envolvemos com todo o processo de lutas e resistências por parte dos quilombolas e dissertamos sobre cultura, oralidade, religião, tradições, educação quilombola e como esta é necessária na Escola Municipal Áurea Pires da Gama e em outras escolas localizadas em territórios quilombolas. Além disso, (re)conhecemos a ARQUISABRA e o Jongo como manifestos culturais que afirmam a identidade quilombola dentro e fora da comunidade.Posteriormente procuramos finalizar o texto identificando as trajetórias dos jovens remanescentes e como a Licenciatura em Educação do Campo pode ter – ou não – influenciado seus caminhos