Quilombo Santa Rita do Bracuí: entre luta, trocas e saberes
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13147 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo compreender como os processos de luta em defesa do território da Comunidade Quilombola Santa Rita do Bracuí estão vinculados a produção de saberes e luta pela educação. Para alcançar o objetivo geral, foi delimitado como objetivo específico: a) Conhecer historicamente como se deu a ocupação e permanência no território, e reconhecer quais ferramentas foram utilizadas para defendê-lo de acordo com o momento histórico e geracional; b) Descrever a importância das trocas entre os mais velhos e a juventude quilombola nos processos de construção identitária, na valorização dos saberes e manutenção da cultura produzida pela comunidade; c) Identificar como a Comunidade Quilombola Santa Rita do Bracuí construiu a sua própria concepção de educação quilombola. O desenvolvimento desta pesquisa ocorreu a partir de conversas informais, entrevistas, análise de documentários e literaturas especializadas de acordo com as temáticas discutidas. O trabalho foi dividido em três momentos: no primeiro, foi traçado um breve histórico de como se deram os processos de resistência no território baseado no relatório antropológico que compôs o processo que garantiu o reconhecimento da fundação cultural palmares em 2011; no segundo momento, mostra-se como a atuação da juventude em troca com os mais velhos agrega elementos que fortaleceram a identidade coletiva e do território; e no terceiro e último, o que a comunidade entende como educação quilombola e como ela se organiza para desenvolvê-la. |