Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Pina, Isabelle Garcia |
Orientador(a): |
Fonseca, Adivaldo Henrique da |
Banca de defesa: |
Fonseca, Adivaldo Henrique da,
Bittencourt, Vânia Rita Elias Pinheiro,
Faccini, João Luiz Horácio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11909
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Resumo: |
Foi comparado o efeito do sangue de camundongos, bovino e humano sobre o ingurgitamento e oviposição do mosquito Aedes aegypti L., 1762 (Díptera:Culicidae). O aparato para alimentação artificial foi constituído por gaiolas de plástico, com 10 x 6 cm, com orifícios laterais cobertos com tela de tule, e uma abertura superior, através da qual foi oferecido o sangue contido em uma célula montada em lâmina de microscopia com cola de silicone e membrana de silicone. O sangue foi mantido aquecido a 37,5 ± 0,5 ºC, durante o tempo de alimentação que variou de 20 a 30 minutos. O experimento foi conduzido dentro de uma câmara climatizada, com temperatura de 28 ± 0,5 ºC, umidade relativa de 80 ± 5% e fotoperiodismo de 12 horas diárias. Um total de 16 grupos de 30 fêmeas de A. aegypti, com idades entre 4 a 7 dias, foram pré-alimentados com solução açucarada de sacarose. Em cada grupo foram adicionados 10 machos para realização de cópula. O sangue de cada hospedeiro foi coletado assepticamente e adicionado de citrato de sódio a 3,9%. O grupo controle foi alimentado diretamente em hospedeiro humano voluntário. Após a alimentação, as fêmeas ingurgitadas foram contadas e colocadas no interior de gaiolas com 50 x 50 x 50 cm, contendo frasco com água limpa para oviposição. Foram registrados o número de fêmeas alimentadas em cada tratamento, o período de pré-postura e o número médio de ovos por fêmea alimentada. Mosquitos alimentados com sangue de camundongos e de bovino tiveram performances de 22,5 e 25,8% de ingurgitamento e a postura foi em média de 9,2 e 10,3 ovos por fêmea, respectivamente. Fêmeas alimentadas com sangue humano através da membrana ou diretamente no hospedeiro humano tiveram comportamentos diferentes com índices de ingurgitamento de 89 e 95% e oviposição de, em média, 13,4 e 15,3 ovos por fêmea, respectivamente. Não houve variação no período de pré-postura (três dias) entre os tratamentos realizados. |