Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fassicolo Variza, Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21680
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Resumo: |
Introdução: O Aedes aegypti e o Aedes albopictus são vetores de diversas arboviroses como dengue, Zika e Chikungunya, e por isso, são insetos de grande preocupação para saúde pública. A melhor forma de prevenção é o controle populacional dos vetores, porém para se estabelecer métodos de controle adequados é necessário saber quais são os fatores que podem influenciar na sua disseminação. Objetivo: Avaliar a distribuição temporal e espacial do Aedes aegypti e do Aedes albopictus no Brasil nos anos de 2015 a 2020, considerando dados epidemiológicos, aspectos ecológicos e fatores ambientais. Métodos: Foram utilizados dados do índice de infestação predial (IIP) do Ae. aegypti e do Ae. albopictus no Brasil dos anos de 2015 a 2020 fornecidos pelo Ministério da Saúde. Mapas temáticos espaço-temporais da distribuição do Ae. albopictus e dos riscos de epidemias de dengue nos municípios brasileiros (levando em consideração o Ae. aegypti e o Ae. albopictus) foram construídos. Variáveis climáticas e ambientais foram selecionadas levando em consideração a biologia dos vetores. Resultados: A presença do Ae. albopictus foi confirmada em 271 dos 1.820 municípios brasileiros amostrados (14,9%) em 2015, e em 728 dos 2.937 municípios amostrados (24,8%) em 2020. Considerando todo o território nacional, a infestação do Ae. aegypti no Brasil teve relação significativa com a precipitação, floresta, formação não florestal, agropecuária e área urbanizada e a infestação do Ae. albopictus teve relação significativa com a precipitação, temperatura e floresta. Conclusão: O registro da distribuição do Ae. albopictus avançou nos estados e municípios brasileiros. Os índices IIP do Ae. aegypti e do Ae. albopictus para alto risco de epidemias de dengue foi mais elevado no ano de 2020 e as variáveis ambientais e climáticas analisadas demonstraram relação com a distribuição das espécies. |