A EJA é negra! as vozes dos sujeitos da rede municipal de Belford Roxo sobre as questões étnico-raciais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13250 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo investigar as iniciativas da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo que objetivam a implementação da Lei 10.639/03, tendo como ponto de referência as escolas que atendem a EJA. Objetivou também problematizar e discutir os limites e as possibilidades da Educação para as Relações Raciais para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) a partir da escuta de professores e estudantes da EJA sobre suas experiências em relação aos currículos e práticas pedagógicas no cotidiano escolar, em uma escola de EJA. Foram utilizados como procedimentos metodológicos a revisão bibliográfica, a entrevista semiestruturada com dois professores, um coordenador pedagógico e cinco estudantes, análise documental e análise de imagens dos trabalhos produzidos por estudantes no âmbito no projeto „Africanidades em Ação‟ em uma escola da rede municipal. Como referencial teórico foram citados, dentre outros, Gomes (2012) e Oliveira (2015). Os resultados mostram que o campo de pesquisa acadêmica que interseccione EJA e Educação para as Relações Raciais ainda são incipientes. Em relação ao oferecimento de formações continuadas em serviço para os profissionais que atuam na EJA, além do setor responsável pela modalidade, não há a proposição de encontros formativos que tratem das especificidades da EJA. Foi citado como limite para a implementação da Lei 10.639/03 na EJA a resistência dos gestores e a orientação religiosa de professores e estudantes. A cooperação da Secretaria Municipal de Educação, gestores, professores, equipe pedagógica contribuem para avanços na construção de um currículo antirracista |