Para além do didático: literatura africana na EJA à luz da lei 10.639/03
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Humanidades - CH Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3104 |
Resumo: | Os processos de silenciamentos e de exclusão impostos aos afrodescendentes no Brasil exigem a adoção de medidas efetivas que ressignifiquem a contribuição sociocultural e econômica desses povos, promovendo o combate ao racismo e a construção de uma sociedade de respeito às diferenças. Nesse sentido, à luz da Lei 10.639/03 que incluiu nos currículos escolares o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, as escolas devem promover ações didático-pedagógicas voltadas a uma educação étnico-racial, constituindo-se o texto literário em importante meio de efetivação da lei, em razão da sensibilização e pelas muitas possibilidades de mobilização de sentidos provocadas pela estética literária. Sob esse viés, o presente trabalho foi desenvolvido nas séries finais do ensino fundamental da Educação de Jovens Adultos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Escritor Alceu do Amoroso Lima em Campina Grande – PB, aproximando o leitor da literatura africana de língua portuguesa, no contexto de Moçambique, de forma a possibilitar o diálogo entre Brasil e África. A pesquisa-ação busca efetivar a Lei 10.639/2003, formar leitores do texto literário e contribuir para a formação de uma educação para as relações étnico-raciais, especialmente na Educação de Jovens e Adultos, com aporte teórico em Freire (2011, 2013 e 2014), Munanga (1999 e 2012), Candido (2011), Gomes (2005), Bhabha (1998), Hall (2003), Chaves (2005), Padilha (2006), Nascimento (1978), Barthes (1987), Appiah (1997), Frantz Fanon (1968 e 2008) dentre outros, e a partir dos contos “A saia almarrotada”, “O embondeiro que sonhava pássaros” e “O dia em que explodiu Mabata-bata” do escritor moçambicano Mia Couto. |