Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Rosária da Costa Faria
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Orientador(a): |
Carvalho, Daniel Fonseca de
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Banca de defesa: |
Carvalho, Daniel Fonseca de
,
Reis, Michele Valquíria dos
,
Silva, Leonardo Duarte Batista da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17687
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Resumo: |
A zínia (Zinnia elegans Jacq.) é uma planta herbácea anual pertencente à família Asteraceae. É de rápido crescimento, fácil cultivo e apresenta grande potencial para ser introduzida no Brasil devido às variadas colorações e formas de suas flores e à possibilidade de serem usadas em jardins ou comercializadas como flor de corte e planta envasada. Contudo, poucas são as técnicas de manejo estabelecidas para a espécie e suas influências na longevidade pós-colheita das hastes. Além disso, não há padrão de classificação ou escala de senescência determinados para sua avaliação após a colheita, dificultando a introdução de seu cultivo comercial no país. Neste contexto, objetivou-se avaliar a produção, a qualidade e a durabilidade pós-colheita de hastes florais obtidas de plantas de zínia, cultivadas sob diferentes níveis de irrigação e épocas do ano; e estabelecer um padrão de classificação de qualidade para sua comercialização como flor de corte e uma escala de senescência para a avaliação pós-colheita de suas hastes. Foram conduzidos, em casa de vegetação, dois cultivos de zínia (cv. Gigante da Califórnia Vermelha) em vasos, durante os períodos de outono-inverno e inverno-primavera de 2019, com quatro níveis de irrigação, correspondendo a 46, 64, 75 e 100% da necessidade hídrica da espécie. O trabalho foi desenvolvido no Setor de Horticultura da UFRRJ, em Seropédica-RJ, com parcelas subdivididas no tempo, em delineamento experimental de blocos ao acaso, sendo os ciclos alocados nas subparcelas e a área experimental composta por 6 repetições, totalizando 24 parcelas por ciclo. O manejo da irrigação foi realizado por meio do acionador automático, com o sensor instalado no tratamento correspondente à aplicação de 100% da lâmina necessária à cultura (controle). Para produção, todas as plantas e hastes florais produzidas foram avaliadas e para a avaliação pós-colheita foram utilizadas 48 hastes por tratamento (nível de irrigação). A análise dos cultivos de zínia permitiu o estabelecimento do padrão de classificação, o que facilitou a observação da variação na qualidade das hastes florais produzidas nas condições avaliadas. As condições meteorológicas do ciclo outono-inverno favoreceram o crescimento e o desenvolvimento da cultura, promovendo melhores resultados de produção e qualidade de hastes florais em comparação ao ciclo inverno-primavera, embora este último também tenha permitido a obtenção de resultados satisfatórios. Na pós-colheita, a determinação da escala de senescência favoreceu a avaliação da perda de qualidade das hastes florais, indicando facilidades no processo de comercialização destas pelos produtores. Ambos os ciclos de cultivo permitiram resultados satisfatórios pós-colheita, com destaque para a longevidade comercial das hastes florais. De um modo geral, os níveis de irrigação foram mais significativos no ciclo outono-inverno, contudo, para se obter melhor crescimento de plantas, produção, qualidade de hastes florais e longevidade pós-colheita, recomenda-se a reposição de 100% da necessidade hídrica da espécie, em ambos os ciclos avaliados. Portanto, a zínia pode ser introduzida em regiões com condições similares às avaliadas, otimizando e diversificando a área produtiva durante o ano todo, suprindo grandes centros consumidores em épocas de baixa disponibilidade de flores no mercado. |