Produção de girassol de corte (Helianthus annuus, L.) e de estátice (Limonium sinuatum, Mill.) em resposta a diferentes lâminas de irrigação em vaso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Marcelo Souza de lattes
Orientador(a): Carvalho, Daniel Fonseca de lattes
Banca de defesa: Abboud, Antônio Carlos de Souza, Araújo, Edinaldo da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13708
Resumo: A irrigação na floricultura tem sido marcada por empirismo, de onde importa que se estude o manejo eficiente da aplicação de água nessas culturas. Cultivos de girassol e de estátice com finalidade ornamental para corte foram submetidas, cada qual, a dois experimentos distintos consistindo em dois substratos (EXP1, contendo 2/3 de solo e 1/3 de fibra de coco; EXP2, contendo 1/3 de solo e 2/3 de fibra de coco) em vaso dentro de uma casa de vegetação. Em cada substrato/experimento, plantas foram submetidas a quatro diferentes lâminas de irrigação automática. As lâminas consistiram naquelas provenientes de irrigação por gotejadores autocompensantes de 1, 2, 3 e 4 L·h-1, constituindo os tratamentos T1, T2, T3 e T4, respectivamente, que regavam simultaneamente os vasos correlatos. O Acionador Simplificado de Irrigação (ASI) foi instalado no T3 de cada experimento, de modo que a altura de lâmina aplicada dependeu do tempo de acionamento do sistema de irrigação, tempo esse regido pelo ASI. Estabelecido T3 como controle, avaliou-se se esse tratamento alcançaria desempenho superior a T1 e T2, onde se impôs déficit hídrico, ou mesmo a T4, onde se impôs um superávit na umidade do solo. Todos os vasos de girassol floresceram e os tratamentos T3 de ambos substratos apresentaram melhores desempenhos com um consumo de 15,59 L e 11,28 L por flor produzida em EXP1 e EXP2, respectivamente. De maneira geral, o girassol apresentou resposta ao incremento de água irrigada num modelo quadrático. Ainda, no cultivo de girassol o tratamento T3 do experimento EXP2 apresentou o melhor desempenho geral inclusive com melhor rentabilidade produzindo hastes com melhor padrão (classe) e um consequente melhor valor de venda. Nem todos os vasos com estátice produziram hastes, tendo alguns vasos produzindo várias hastes e outros produzindo nenhuma. A resposta ao incremento de água na estátice foi linear e crescente, de maneira geral, nos diversos parâmetros avaliados. O número de hastes produzidas não apresentou resposta significativa ao incremento de água. O consumo de água nos tratamentos T4 que apresentaram o melhor desempenho na maioria dos parâmetros em ambos experimentos com estátice foi de 41,20 L e 27,60 L por planta em EXP1 e EXP2, respectivamente, dentro do período do ensaio.