Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
França, Pablo Nascimento de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181491
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Resumo: |
O déficit hídrico é considerado um dos principais fatores limitantes na produção de amendoim, com perdas elevadas na região centro-sul do Brasil, principalmente na safra da seca, entre janeiro e junho. A irrigação pode contribuir para aumentar e estabilizar produtividade, além de afetar a fitossanidade da cultura, porém o recurso hídrico disponível é escasso nas regiões de cultivo. Dessa forma, a determinação da demanda hídrica do cultivo é essencial para se obter alta produtividade com maior eficiência de uso de água. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de níveis de irrigação plena e deficitária sobre a produtividade e incidência de Cercosporidium personatum em amendoinzeiro semeado na época da seca. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2, sendo 5 níveis de irrigação (L1= 8%; L2= 27%; L3= 63%; L4= 94% e L5= 100% da evapotranspiração da cultura) e semeados em 2 épocas, com quatro repetições. Os resultados mostraram que é mais vantajoso o cultivo com irrigação plena em E2, devido aos incrementos de produtividade em até 30% em relação a E1. A irrigação deficitária reduziu altura de plantas, massa de sementes e produtividade de vagens, enquanto que a irrigação plena (L5) proporcionou produtividades de 4.141 a 5.102kg ha-1 em E1 e E2, respectivamente, com incrementos em cerca de três vezes às produtividades obtidas no menor nível de irrigação (L1). O déficit hídrico promoveu maior severidade de danos de C. personatum e houve menor incidência da doença em E2. Sob condições hídricas ideais e independentemente da época de semeadura, a cultivar IAC 505 é moderadamente resistente aos danos causados pelo C. personatum. |