"Quem são e onde estão os bebês?" Conceito, políticas e atendimento na Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Arruda, Glacione Ribeiro da Silva lattes
Orientador(a): Nascimento, Anelise Monteiro do
Banca de defesa: Lamosa, Rodrigo de Azevedo Cruz, Guimarães, Daniela de Oliveira, Barbosa, Silvia Neli Falcão
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13065
Resumo: Esta dissertação, “Quem são e onde estão os bebês?" Conceito, políticas e atendimento na Baixada Fluminense, busca compreender o bebê como categoria social, através da análise da sua condição, situação e lugar e tem como campo de pesquisa a Baixada Fluminense, região localizada no Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa busca conhecer: o bebê, numa perspectiva conceitual, na sua condição de sujeito e pessoa, a partir do processo de subjetivação, situando-o num percurso histórico de atendimento à infância no Brasil, na produção acadêmica e nas políticas, tendo como referencial teórico-metodológico alguns princípios de Lacan, Winnicott, Pikler, Arendt e Foucault, e os estudos de Rua e Lotta; sua situação, a partir do atendimento educacional oferecido às crianças menores de um ano por quatro municípios da Baixada Fluminense- Guapimirim, Itaguaí, Japeri, e Mesquita; e seu lugar nas políticas para Educação Infantil, através de reflexões sobre a identidade e visibilidade dos bebês, em diálogo com a Filosofia, Pediatria, Psicanálise, Ciência Política e Direito, como campos de conhecimento. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram questionário e entrevista, aplicados aos representantes das secretarias municipais de educação. O atendimento educacional dos bebês menores de um ano é um direito não efetivado pela maior parte dos municípios da Baixada Fluminense, e pode ser analisado sob três aspectos: a falta de prioridade, a indefinição sobre a idade inicial para o atendimento na creche, e os critérios para o acesso- o que torna o atendimento aos bebês discricionário. A relevância desta pesquisa está na contribuição desta como parâmetro para elaboração de políticas públicas para esta faixa etária.