E quando o assunto é política pública, quem são os bebês e as crianças bem pequenas nas questões de gênero?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Djenane Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11122019-162827/
Resumo: A pesquisa de doutorado realizada na cidade de São Paulo/Brasil trata de analisar algumas das políticas públicas para a primeira infância, em especial aquelas que normatizam e orientam os currículos escolares para os bebês e crianças bem pequenas, como forma de compreender de que maneira balizam os espaços escolares para as questões que envolvem o gênero. Ocupa-se ainda de olhar as relações que estabelecem os bebês meninos e meninas entre si e com os adultos, mais especificamente aquelas que são construídas cotidianamente nos espaços coletivos da creche, um dos lugares onde podemos encontrá-los nas cidades usufruindo de seu justo direito à convivência com os outros, com o diferente. Para problematizarmos essas questões julgo importante recorrer fortemente àquelas relacionadas às políticas públicas para a pequena infância. Essa opção aproxima o estudo dos bebês na creche ao estudo das políticas que ora mais, ora menos, incidem sobre seus direitos e relações estabelecidas entre seus pares adultos e outras crianças nesses espaços públicos de educação e cuidado. As questões apontadas são problematizadas entre outros pelos referenciais da Sociologia, da Pedagogia e da História, considerando ainda, aqueles apontados pela Sociologia da Infância que na constituição do campo coloca a infância e as crianças no centro da reflexão (SARMENTO 2008; CORSARO, 2011; QVORTRUP, 1995; JENKS, 1996; HONIG, 2009).