Coletivo pontes e movimento LGBTIA+ na UFRRJ: uma análise sobre os 16 anos de resistência
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19860 |
Resumo: | Esta pesquisa pretende analisar o movimento LGBTIA+ da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro através do Coletivo Pontes em seus 16 anos de existência, se configurando como um dos coletivos em atividade mais antigos da universidade. Para contextualizar as ações do Coletivo Pontes, realizamos uma investigação a partir das gerações ponteanas, ou seja, os diferentes momentos do coletivo e seus representantes. A ideia central é trazer percepções variadas sobre a ação do Coletivo Pontes ao longo de sua existência, de forma a analisar os cenários sociopolíticos em que essas diferentes gerações estavam inseridas e de que forma tais contextos influenciaram nas ações organizadas pelo grupo. Baseamos nosso estudo a partir de uma metodologia de pesquisa exploratória descritiva e documental, dada a escassez de material bibliográfico sobre o Coletivo Pontes. A investigação foi pautada em debates empíricos que atravessam todo trabalho, tendo sido utilizado um roteiro de entrevistas pré-estruturado com as lideranças e ativistas de cada momento geracional do Pontes a fim de conhecer o perfil, suas análises políticas, compreensões em relação ao Pontes e às políticas públicas voltadas para a população LGBTIA+. Essa pesquisa, portanto, aponta para a importância não só da formação política em espaços coletivos como o Pontes enquanto mecanismo de qualificação da formação humana/profissional, mas também reitera a relevância dos grupos com pautas identitárias na universidade, seja por acolhimento, seja por ação política na garantia de direitos em todas as esferas de sociabilidade. |