Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Correia, João Roberto
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Orientador(a): |
Anjos, Lúcia Helena Cunha dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9112
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Resumo: |
Apesar do grande volume de informações no Brasil sobre atributos dos solos e distribuição na paisagem, surgem vários problemas quando se procura usá-las para planejamento de uso da terra, em particular pequenas áreas como comunidades rurais. No bioma Cerrado, a diversidade de solos não é expressa de forma adequada nos mapeamentos existentes. Menos de 1% dos solos estão mapeados em escalas mais detalhadas que 1:100.000. Logo, propostas de manejo sustentável das terras ficam comprometidas. Outra limitante é a linguagem e formato dos levantamentos, pouco compatíveis com as necessidades dos usuários (agricultores, planejadores ambientais, extensionistas, etc.). Algumas das dificuldades de tradução da informação pedológica decorrem de não considerar do homem como componente do ambiente. É necessário, portanto, desenvolver ferramentas para os usos mais amplos do conhecimento, buscando integrar o homem e sua relação com os recursos naturais e compreender como se estabelece essa relação. O objetivo do presente trabalho foi elaborar uma hierarquização da paisagem a partir do conhecimento de agricultores e de pedólogos, desenvolvendo um mapeamento de solos adaptado à realidade dos moradores de comunidades rurais, que leva em conta o saber acumulado por essas populações durante várias gerações. A pesquisa foi realizada em propriedades de agricultores da Comunidade Água Boa 2, município de Rio Pardo de Minas, localizado na região norte de Minas Gerais. Ao longo do estudo, é apresentado um conjunto de procedimentos metodológicos que foram necessários para realizar a pesquisa, desde o contato inicial com os agricultores até a elaboração dos mapas de solos e das terras. Procurou-se ainda discutir aspectos relativos à relação pedólogos agricultores, importantes para atingir o objetivo principal do trabalho. O mapeamento pedológico identificou 33 unidades de mapeamento, onde o Apesar do grande volume de informações no Brasil sobre atributos dos solos e distribuição na paisagem, surgem vários problemas quando se procura usá-las para planejamento de uso da terra, em particular pequenas áreas como comunidades rurais. No bioma Cerrado, a diversidade de solos não é expressa de forma adequada nos mapeamentos existentes. Menos de 1% dos solos estão mapeados em escalas mais detalhadas que 1:100.000. Logo, propostas de manejo sustentável das terras ficam comprometidas. Outra limitante é a linguagem e formato dos levantamentos, pouco compatíveis com as necessidades dos usuários (agricultores, planejadores ambientais, extensionistas, etc.). Algumas das dificuldades de tradução da informação pedológica decorrem de não considerar do homem como componente do ambiente. É necessário, portanto, desenvolver ferramentas para os usos mais amplos do conhecimento, buscando integrar o homem e sua relação com os recursos naturais e compreender como se estabelece essa relação. O objetivo do presente trabalho foi elaborar uma hierarquização da paisagem a partir do conhecimento de agricultores e de pedólogos, desenvolvendo um mapeamento de solos adaptado à realidade dos moradores de comunidades rurais, que leva em conta o saber acumulado por essas populações durante várias gerações. A pesquisa foi realizada em propriedades de agricultores da Comunidade Água Boa 2, município de Rio Pardo de Minas, localizado na região norte de Minas Gerais. Ao longo do estudo, é apresentado um conjunto de procedimentos metodológicos que foram necessários para realizar a pesquisa, desde o contato inicial com os agricultores até a elaboração dos mapas de solos e das terras. Procurou-se ainda discutir aspectos relativos à relação pedólogos agricultores, importantes para atingir o objetivo principal do trabalho. O mapeamento pedológico identificou 33 unidades de mapeamento, onde o Apesar do grande volume de informações no Brasil sobre atributos dos solos e distribuição na paisagem, surgem vários problemas quando se procura usá-las para planejamento de uso da terra, em particular pequenas áreas como comunidades rurais. No bioma Cerrado, a diversidade de solos não é expressa de forma adequada nos mapeamentos existentes. Menos de 1% dos solos estão mapeados em escalas mais detalhadas que 1:100.000. Logo, propostas de manejo sustentável das terras ficam comprometidas. Outra limitante é a linguagem e formato dos levantamentos, pouco compatíveis com as necessidades dos usuários (agricultores, planejadores ambientais, extensionistas, etc.). Algumas das dificuldades de tradução da informação pedológica decorrem de não considerar do homem como componente do ambiente. É necessário, portanto, desenvolver ferramentas para os usos mais amplos do conhecimento, buscando integrar o homem e sua relação com os recursos naturais e compreender como se estabelece essa relação. O objetivo do presente trabalho foi elaborar uma hierarquização da paisagem a partir do conhecimento de agricultores e de pedólogos, desenvolvendo um mapeamento de solos adaptado à realidade dos moradores de comunidades rurais, que leva em conta o saber acumulado por essas populações durante várias gerações. A pesquisa foi realizada em propriedades de agricultores da Comunidade Água Boa 2, município de Rio Pardo de Minas, localizado na região norte de Minas Gerais. Ao longo do estudo, é apresentado um conjunto de procedimentos metodológicos que foram necessários para realizar a pesquisa, desde o contato inicial com os agricultores até a elaboração dos mapas de solos e das terras. Procurou-se ainda discutir aspectos relativos à relação pedólogos agricultores, importantes para atingir o objetivo principal do trabalho. O mapeamento pedológico identificou 33 unidades de mapeamento, onde oApesar do grande volume de informações no Brasil sobre atributos dos solos e distribuição na paisagem, surgem vários problemas quando se procura usá-las para planejamento de uso da terra, em particular pequenas áreas como comunidades rurais. No bioma Cerrado, a diversidade de solos não é expressa de forma adequada nos mapeamentos existentes. Menos de 1% dos solos estão mapeados em escalas mais detalhadas que 1:100.000. Logo, propostas de manejo sustentável das terras ficam comprometidas. Outra limitante é a linguagem e formato dos levantamentos, pouco compatíveis com as necessidades dos usuários (agricultores, planejadores ambientais, extensionistas, etc.). Algumas das dificuldades de tradução da informação pedológica decorrem de não considerar do homem como componente do ambiente. É necessário, portanto, desenvolver ferramentas para os usos mais amplos do conhecimento, buscando integrar o homem e sua relação com os recursos naturais e compreender como se estabelece essa relação. O objetivo do presente trabalho foi elaborar uma hierarquização da paisagem a partir do conhecimento de agricultores e de pedólogos, desenvolvendo um mapeamento de solos adaptado à realidade dos moradores de comunidades rurais, que leva em conta o saber acumulado por essas populações durante várias gerações. A pesquisa foi realizada em propriedades de agricultores da Comunidade Água Boa 2, município de Rio Pardo de Minas, localizado na região norte de Minas Gerais. Ao longo do estudo, é apresentado um conjunto de procedimentos metodológicos que foram necessários para realizar a pesquisa, desde o contato inicial com os agricultores até a elaboração dos mapas de solos e das terras. Procurou-se ainda discutir aspectos relativos à relação pedólogos agricultores, importantes para atingir o objetivo principal do trabalho. O mapeamento pedológico identificou 33 unidades de mapeamento, onde o Cambissolo Háplico foi a classe dominante na área, sendo que Cambissolos Flúvicos, Gleissolos e Neossolos Flúvicos são preferidos para cultivos agrícolas. A fragilidade do ambiente foi revelada pela textura (média) e declividades acima de 20% dominantes na área, em estreita relação com o material de origem. A estratificação do ambiente foi elaborada a partir das definições locais ( chapada , charrielo , carrasco , pirambeira , tabuleiro , e baixa ), o que possibilitou o estabelecimento de relações entre o saber dos agricultores e dos técnicos. Foi elaborado ainda um Mapa das Terras, composto por 12 unidades de mapeamento, construídas com base no Mapa Pedológico e nas informações dos agricultores. Este trabalho demonstrou que é possível estabelecer relações entre os dois campos do conhecimento e que, tal como o SiBCS, os agricultores também desenvolvem o seu sistema hierárquico de classificação de terras. Para essa compreensão, é necessário utilizar ferramentas de estudos etnográficos. A experiência relatada permite contribuir para fortalecer as bases de uma nova abordagem sobre caracterização de solos e ambientes: a etnopedologia. Propõe-se ainda a criação de fases de ambientes para melhor posicionar a informação pedológica em áreas de agricultores familiares. Sugere-se um trabalho conjunto com Universidades e Colégios Agrícolas para formar agentes disseminadores dessa nova abordagem. |