Microbacia Hidrográfica do Riacho Vazante, Aratuba, Ceará: solos, usos e percepção dos agricultores
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química, Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5460 |
Resumo: | Considerando o solo como elemento integrador da paisagem, no contexto de uma bacia hidrográfica, torna-se fundamental a integração entre os conhecimentos acumulados por agricultores e técnicos, de forma a melhorar a compreensão dos fatores que interferem na dinâmica dos ambientes e a maneira como manejá-los, a fim de evitar danos irreversíveis aos recursos naturais. O presente estudo teve como objetivo estratificar os ambientes de uma microbacia hidrográfica, a partir da integração entre a percepção ambiental de agricultores e técnicos em relação às limitações e potencialidades dos solos. O trabalho foi realizado na microbacia hidrográfica do Riacho Vazante, município de Aratuba, Ceará, na região do Maciço de Baturité. Utilizou-se como base cartográfica folhas sistemáticas, escala 1:100.000; ortofotocartas, escala 1:10.000 e mapeamento semi-detalhado de solos da microbacia, escala 1:25.000. Foram aplicadas metodologias participativas junto aos agricultores, em quatro comunidades da microbacia, com vistas ao levantamento do histórico de uso e ocupação dos solos, das práticas agrícolas e à aquisição de conhecimentos sobre a percepção ambiental dos mesmos. Elaboraram-se os mapas do modelo digital de elevação e declividade da área, que aliados ao mapa de solos, auxiliaram os técnicos na interpretação da estratificação ambiental feita pelos agricultores. A área foi estratificada pelos agricultores em quatro ambientes: Quebradas (60,7%), Lombadas (22,0%), Chapadas (11,3%) e Baixios (6,0%), que levaram em conta principalmente o relevo e os solos. Os solos, por sua vez, foram identificados e diferenciados pelos agricultores, a partir de atributos como textura, cor, umidade, pedregosidade, fertilidade e vegetação. As terras foram enquadradas, segundo o sistema de capacidade de uso, nas classes II (6%), III (31%), VI (42,5%) e VII (20,5%). A estratificação ambiental representou uma importante ferramenta para integrar os conhecimentos de agricultores e técnicos, possibilitando melhorar a caracterização da área para o planejamento de uso das terras em bases sustentáveis. |