Nem só de opérculos vivem os Serpulidae Rafinesque, 1815 (Annelida): diversidade na costa brasileira e discussão de caracteres morfológicos para a Sistemática do grupo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Ivison Cordeiro Brandão de lattes
Orientador(a): Brasil, Ana Claudia Dos Santos lattes
Banca de defesa: Brasil, Ana Claudia dos Santos, Nogueira, João Miguel de Matos, Rizzo, Alexandra Elaine, Silva, Hélio Ricardo da, Pádua, André Queiroz de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10763
Resumo: Serpulidae é um grupo diverso de anelídeos tubícolas, facilmente reconhecidos pela presença do tubo calcário e coroa radiolar colorida. Tradicionalmente, a identificação de espécies se concentra em características do tubo e do opérculo. No Brasil, 46 espécies foram registradas até 2020, das quais apenas nove foram originalmente descritas em território brasileiro. O objetivo do presente estudo foi realizar um novo estudo sistemático da família no litoral brasileiro e buscar novos caracteres úteis na identificação das espécies. Coletas foram realizadas pontualmente no entremarés em estados das regiões nordeste, sudeste e sul do país, em diferentes substratos; os espécimes foram anestesiados com mentol, fixados com formalina a 4% e mantidos em frascos com álcool etílico a 70%. Adicionalmente, foram analisados espécimes depositados em coleções científicas da UFRRJ, UFAL, UERJ, e Museu Nacional da UFRJ. Ao todo, 26 espécies pertencentes a 13 gêneros foram reportadas, cinco sendo novas ocorrências para o litoral brasileiro e uma corresponde a uma espécie nova no gênero Spirobranchus. O conhecimento sobre a família Serpulidae no Brasil foi ampliado em 11%. Estruturas da morfologia dos animais que usualmente não são utilizadas na sistemática do grupo foram levantadas e discutidas e mostraram um grande potencial de refinar o processo de identificação de gêneros e espécies do grupo.