Diversidade de Serpulidae (Annelida, Polychaeta) entre as regiões Sul e Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ananias, Carlos Diego Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-11042017-151718/
Resumo: Serpulidae Rafinesque, 1815 é uma das famílias de poliquetas mais facilmente reconhecíveis, por viverem em tubos calcários e possuírem o corpo dividido em três regiões bem definidas, coroa branquial, tórax e abdômen, geralmente com um opérculo, que fecha a abertura do tubo quando a coroa branquial é retraída, e uma membrana torácica, que é um prolongamento do colar, estendendo-se ao longo do tórax dorsalmente por número variável de setígeros. São muito abundantes no litoral brasileiro e importantes na comunidade incrustante, que reveste pedras, algas e demais estruturas que forneçam o substrato adequado para a instalação destes animais, sendo um dos principais grupos de poliquetas em estudos de bioinvasão. Ao longo da história taxonômica da família, as relações filogenéticas e a classificação sistemática do grupo passaram por diversas alterações e atualmente, com base em estudos morfológicos e moleculares, são considerados como grupo irmão de Fabriciidae Rioja, 1923, e o clado, grupo-irmão de Sabellidae Latreille, 1825. O presente trabalho é um dos primeiros estudos de cunho taxonômico tratando especificamente da Família Serpulidae ao longo da costa brasileira, com o objetivo de identificar e descrever as espécies destes animais encontradas entre as regiões Sul-Nordeste do país; foram analisados 443 indivíduos, pertencentes a dez gêneros e 16 espécies, uma das quais é nova ocorrência para o Brasil e outra é nova para a ciência