Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mattos, Camilla Oliveira
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Orientador(a): |
Azevedo, Patricia Bastos de
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Banca de defesa: |
Cabral, Maria Aparecida,
Penna, Fernando |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13839
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo a construção de um material didático (sequência didática) voltado para o ensino de tempo histórico para surdos. Nesta seara operamos conceitualmente com quatro campos do conhecimento em especial: tempo histórico, surdez, linguagem e letramento. Para tanto, autores como Koselleck (2006, 2014), Ricoeur (1994), Lodi (2002, 2006, 2015), Lacerda (2006, 2013, 2014), Bakhtin (2011a, 2011b, 2014), Benveniste (1989, 1991) e Azevedo (2011, 2013, 2015a,2015b) atuam como a terceira pessoa no diálogo, fornecendo-nos pontos de vista e questões importantes para a construção deste trabalho. Neste sentido, entendemos como fundamental o respeito à cultura surda, sobretudo no que diz respeito à sua língua, a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Assim, todo o material histórico produzido nesta dissertação foi construído em Libras, de modo que os caracteres próprios desta língua, especialmente os aspectos de visualidade, determinando uma atenção especial voltada ao uso de materiais visuais, como iconografias e vídeos. Tendo estas preocupações como ponto de partida, construímos uma sequência didática articulada em quatro eixos: ferramentas do tempo, medição temporal, distinção entre tempo histórico e tempo natural e, por fim, permanências e rupturas no tempo. Ressaltamos que neste material todo o conhecimento histórico foi construído em Libras, com o auxílio de uma intérprete, possibilitando o letramento destes alunos surdos. Ainda, foram amplamente utilizadas imagens e vídeos, materiais estes que, devido ao caráter visual, acreditamos ser os mais adequados para o ensino de História para crianças surdas. |