Boniteza e formação: estéticas e imagens das juventudes normalistas na Baixada Fluminense
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13212 |
Resumo: | Esta tese é o resultado da pesquisa de doutoramento em educação e tem como foco as juventudes normalistas, suas falas, modos de ser, de se verem e de verem o mundo, os sentidos que conferem ao processo de formação e suas fabulações da produção de autoimagens. Como expressão das juventudes e do pensamento contemporâneo, as imagens produzidas através dos telefones celulares e replicadas nas redes sociais marcam um novo tempo de comunicabilidade e presentificação social. As/os jovens são sujeitos sociais marcados por uma historicidade constituída mutuamente entre protagonistas e os contextos sociais em que nascem, crescem, convivem e se relacionam e quando ouvidas/os apresentam processos reflexivos de sua existência apropriando-se de forma autoral da sua história. O caráter multifacetado, ambíguo e polissêmico do conceito juventude cria tensões históricas e sociais nos modos de ver e entender o sujeito jovem. Nesse sentido, o uso flexionado do termo possibilita o entendimento da pluralidade que as juventudes promovem. A Escola Normal, historicamente espaço de escolarização feminina, mergulha em sua extinção pelas exigências atuais pela formação docente em nível superior, prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LEI 9394/96), estando com seus dias contados, por todo Brasil ainda resistem Escolas de Curso Normal em 17 estados. Busco compreender através dos pronunciamentos estéticos e imagéticos as formas praticantes dos cotidianos escolares nas percepções do devir-professora no processo de formação para o magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental de jovens de origem popular e moradoras da periferia. As inserções investigativas são amparadas pelos Estudos Culturais, pela Multirreferencialidade e pela Pedagogia Crítica que valorizam as narrativas e os cotidianos como elementos importantes para a compreensão social através dos sentidos que os praticantes dão, estimulando a bricolagem no diálogo entre vários referenciais teóricos, assim como também métodos, instrumentos de pesquisas críticos e que valorizem a fala, a escuta e o diálogo. Como elemento que dialoga com as performances estéticas e analíticas, a metodologia proposta é o uso combinado de Photovoice e Fotoelucidação, técnicas de produção de imagens e análises realizadas pelos próprios participantes da pesquisa, nesse caso, as normalistas de uma escola de normal da Baixada Fluminense. A tese revela que, enquanto não se encerra esta modalidade de ensino, o Curso Normal ainda é uma opção de profissionalização das juventudes das classes populares. Constata a dimensão formativa dos estágios em suas diversas configurações. Revela que os processos formativos críticos são fomentados pelas manifestações de resistências e instalações de “microrrevoluções”, trazendo outros sentidos de emancipação. E destaca a boniteza freiriana nas fabulações imagéticas no devir-normalista |