Meio e meu ambiente: sobre juventudes e o habitar a periferia de Duque de Caxias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Güntensperger, Ravelly Machado Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15857
Resumo: Esta pesquisa é tecida nos e pelos encontros, conversas e afetos que acontecem nos cotidianos escolares, sendo estes espaçostempos diversos e complexos de produção de conhecimento e significação. Busca com o auxílio dos estudos nos/dos/com os cotidianos, através das narrativas dos estudantes, conhecer as formas com as quais jovens estudantes de uma escola estadual do bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias, habitam a cidade, o bairro e os ambientes em que vivem. Através de rodas de imagens e conversas, com a ideia de potencializar o encontro e de pensar com o outro, buscamos pensar quais usos estes jovens fazem dos espaços e ambientes em que vivem. Primeiramente, busco aprofundar a compreensão dos estudos nos/dos/com os cotidianos, compreender a diversidade das juventudes, os praticatenspensantes da cidade, para pensar suas presenças nos diferentes espaços que habitam. Para ajudar a pensar os usos e as formas de habitar das juventudes de Jardim Primavera, busco apoio teórico em Michel de Certeau, Nilda Alves, Nivea Andrade, Paulo Carrano, Roland Barthes entre outros. Como uma metodologia que busca subverter a si mesma, utilizo a roda de imagens e conversas proposta por Andrade (2019) como forma de conversar com as imagens e com as juventudes, possibilitando movimentação de ideias e narrativas que contam sobre suas vidas de estudantes nos bairros e cidade em que moram. O que percebemos nesta pesquisa é que habitar um bairro de Duque de Caxias, passa pelos usos e as táticas que jovens estudantes de uma escola localizada em tal município fazem da escola, de suas casas, dos transportes públicos, das praças públicas e campos de futebol. Passa pelos impedimentos cotidianos que limitam o ir e vir por determinados espaços. Passa, também, pela imaginação que alimenta a existência de construções que não existem no bairro em que moram