Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Natassia de Melo Gomes
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Orientador(a): |
Pereira, Severino Joaquim Nunes
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Banca de defesa: |
Saldanha, Jorge Alberto Velloso,
Ayrosa, Eduardo André Teixeira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15277
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Resumo: |
O consumo desempenha um papel importante na construção das identidades e uma das principais formas de se expressar e definir os membros de um grupo é através dos símbolos de consumo partilhados. O vestuário pode ser entendido como um reflexo da identidade do indivíduo ao refletir regras e papéis que os indivíduos desempenham na dinâmica da vida social. Assim, o consumo dos produtos e serviços relacionados ao vestuário, neste trabalho, se apresenta em seu papel de construir significados pessoais e coletivos, estabelecer e evidenciar categorias culturais, sendo foco da presente pesquisa, a identidade materna. A maternidade, mais do que um evento biológico, constitui um fenômeno social, que carrega imagens culturais e ideológicas, sendo a identidade materna construída a partir do momento em que a mulher se vê inserida no novo contexto da maternidade, que pode ocorrer através das experiências de consumo. Durante a gestação e após o nascimento do bebê, o modo de se vestir é naturalmente modificado devido às transformações do corpo, tornando-se necessário as escolhas por novas roupas. O consumo simbólico das roupas e consequentemente os significados culturalmente constituídos e atribuídos aos bens têm como característica intrínseca a preocupação de inserção em grupos sociais. Além disso, existe também uma preocupação em manter e representar as suas imagens ou identidades ao consumir produtos que condizem com as suas respectivas personalidades e que possam melhor representá-los. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar como os significados atribuídos ao vestuário auxiliam as mulheres na construção da identidade materna. Para atingir o objetivo proposto, foram realizadas 10 entrevistas em profundidade com mulheres que se tornaram mães nos últimos 24 meses. Os principais resultados mostraram que as roupas são transmissoras de comunicação e definição desta nova identidade à mulher, ocorrendo ainda no período liminar ou somente após o nascimento do bebê. A escolha do vestuário, no período pós-liminar, é pautada em diversas questões, sendo a mais recidivante a questão da normatização social impostas ao que se considera uma mãe ideal e ao que ela deve vestir. Além desta questão social, as modificações no corpo e a percepção corporal das mulheres são vistas como um influenciador para a mudança das roupas no período pós-liminar. O ritual de despojamento, que ocorre nesta fase do rito de passagem, está intimamente ligado à questão do corpo, pois caracteriza a necessidade que as mulheres veem em apagar significados atribuídos a uma roupa que usou durante a gestação. Percebeu-se assim que apesar da construção da identidade materna ser demarcada em diferentes momentos como o da descoberta da gravidez, da aquisição de produtos, das mudanças do corpo ou através do parto, é importante ressaltar que somente através das atividades rituais diárias que as mudanças simbólicas são reforçadas |