[en] TRAJECTORY OF THE BACKPACKER SELF: ON THE ROAD OF BODY, SOUL AND ARTIFACTS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: DEBORA DE PAULA FALCO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38193&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38193&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38193
Resumo: [pt] Este trabalho tem por questão investigar a trajetória do eu durante a viagem mochileira. O objetivo é verificar os caminhos possíveis para a compreensão das transformações identitárias destes sujeitos que se identificam como mochileiros. Para isto, considerou-se as circunstâncias da modernidade tardia. A partir disto, traçou-se um caminho teórico regido pela Teoria das Representações Sociais. Para notar as modulações as quais o sujeito se expõe durante a viagem recorre-se à antropologia do consumo, à antropologia do corpo e à cultura material. Estas teorias unidas permitiram vislumbrar, em certa medida, a trajetória do eu na viagem mochileira. Para empreender esta pesquisa utilizou-se os conceitos de vários autores, com destaque para Serge Moscovici, Anthony Giddens, David Le Breton, Daniel Miller e Colin Campbell. A pesquisa recorreu à metodologia da entrevista em profundidade de cunho qualitativo, tendo como coadjuvante a metodologia da autoetnografia. Assim, pode-se contemplar as teorias propostas à luz do depoimento de mochileiros que possuem canais de divulgação de suas experiências de viagem na mídia. Verificou-se, com isto, que a viagem mochileira possui valores associados como liberdade, independência, aventura, autoconhecimento, encontro com a alteridade, desprendimento e a possibilidade de ruptura de representações arraigadas. No entanto, todos estes aspectos para serem levados a termo necessitam que o mochileiro apresente uma postura crítica e participativa no destino em que se insere. Constatou-se que as pessoas que se identificam com esta posição de sujeito – mochileiro – estão dispostas a viver a viagem nesta direção. Sendo assim, verificou-se que a viagem de mochila pode ser uma forma de render a tão aspirada plasticidade da identidade ao indivíduo que nela se imerge.