Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Cilene de Souza Silva
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Orientador(a): |
Pinto, Benjamin Carvalho Teixeira |
Banca de defesa: |
Pinto, Benjamin Carvalho Teixeira,
Rocha, Marcelo Borges,
Fonseca, Lana Cláudia de Souza,
Oliveira, Valéria Marques de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15011
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Resumo: |
Esta pesquisa se propôs a utilizar elementos dos espaços de bacias hidrográficas em atividades pedagógicas de educação não formal. O objetivo é investigar o uso das trilhas como instrumento para investigar a percepção ambiental dos estudantes e como recurso pedagógico para problematizar conceitos ecológicos e questões socioambientais através de uma sequência didática com “temas-geradores” de elementos da bacia hidrográfica. Os espaços não formais contribuem para que o estudante tenha uma visão de Ciência ampliada, e diferente daquela muitas vezes veiculada na escola com teorias acabadas, de maneira estática, reducionista, utilitarista do meio ambiente e inquestionável. Esperou-se garantir suporte para construção de novos valores nessa relação, fazendo a ampliação do espaço pedagógico e a união entre educação formal e não formal. Os sujeitos da pesquisa são estudantes de duas Instituições Escolares que se situam no entorno da UFRRJ, campus Seropédica, RJ. Esta pesquisa se deu em quatro fases. A fase I, denominada de "Processo de entrada em campo", caracterizando toda a articulação com as escolas e com os gestores do Parque Natural Municipal do Curió Paracambi (PNMCP), RJ. A fase II englobou a observação e aplicação do questionário diagnóstico com perguntas abertas e semiabertas que objetivavam pesquisar a percepção de meio ambiente, como este está relacionado com a vida dos estudantes, do que os estudantes consideram como seres vivos, e as concepções prévias de elementos/conceitos que envolvem a bacia hidrográfica e o ciclo hidrológico, seguida da intervenção em sala de aula com a exibição de filmes e debate com reportagens veiculadas na grande mídia. A fase III, que englobou as visitas à trilha onde desenvolvemos uma sequência didática com paradas pré-estabelecidas para abordar conceitos e para problematizar questões socioambientais com uma abordagem Crítica e Emancipatória. A fase IV caracterizou-se pela reaplicação do questionário diagnóstico. As atividades realizadas tiveram uma abordagem pedagógica apoiada nas teorias sociointeracionista e construtivista. A pesquisa teve caráter prioritariamente qualitativo, mas também foram feitas análises quantitativas para melhor leitura dos dados da pesquisa, principalmente para comparação dos resultados do questionário inicial e final. Os dados revelam através da análise da planilha de potencialidades da trilha e dos áudios gravados, que as atividades na trilha ampliaram a percepção ambiental dos estudantes, e que comparado com a análise dos questionários diagnóstico inicial e final, eles tiveram um avanço no entendimento de questões que envolveram conceitos de Ecologia e questões socioambientais abordados ao longo das atividades na trilha. Pode-se inferir que os estudantes passaram a perceber a inserção do homem no Meio Ambiente, e que este não se resume apenas a concepção de natureza, surgindo assim, a ideia de ambiente urbano que inclui suas modificações antrópicas. Conclui-se que a trilha do Jequitibá-rosa do PNMCP ampliou a compreensão dos estudantes sobre o conceito de seres vivos e as diversas interações destes com o meio ambiente. Portanto, depreende-se que as trilhas ecológicas educativas tendo como temas geradores os elementos da bacia hidrográfica são excelentes recursos para a abordagem de uma Educação Ambiental Crítica e Emancipatória. |