Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Gustavo Pena
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Orientador(a): |
Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa |
Banca de defesa: |
Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa,
Fabián, Marta Elena,
Geise, Lena,
Freitas, André Felippe Nunes,
Brasil, Ana Cláudia dos Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10788
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo geral realizar um estudo sobre uma população de Molossus molossus (Pallas, 1766) na Praia do Gato na Ilha de Itacuruçá, Rio de Janeiro, analisando aspectos como variação do tamanho da população, uso dos abrigos, reprodução e atividade. Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas 18 noites de amostragens com intervalos de aproximadamente 40 dias entre cada uma delas entre os meses de agosto de 2009 e agosto de 2011. Redes de neblina foram armadas próximas as saídas de dois refúgios encontrados na praia, um em forro de uma residência e outro no oco de uma árvore. Durante os 25 meses de acompanhamento da colônia, foram realizadas 689 capturas e recapturas, sendo marcados 309 indivíduos. O número de animais capturados e recapturados variou durante o período de amostragem, sendo inversamente proporcional à duração da noite, com os meses de novembro/2009 (88 indivíduos) e dezembro/2009 (78 indivíduos) registrando os maiores números de capturas. Foi observado um decréscimo no número de indivíduos no segundo ano de amostragem, como possível consequência do estresse de captura e/ou do aprendizado pelos morcegos da posição das redes. Foram observados também um maior número de indivíduos transientes e um maior número de fêmeas, durante todo o trabalho. No forro da residência foi observado um maior número de jovens, possivelmente em virtude da maior temperatura registrada. Os indivíduos realizaram trocas entre esses dois abrigos durante todo o ano, sendo registrados 36 indivíduos realizando trocas e a ocorrência de 51 eventos desse tipo. Com relação à reprodução, as fêmeas apresentaram um padrão reprodutivo monoéstrico compreendido entre os meses de novembro e janeiro, com os machos não apresentando um padrão sazonal definido. Com relação ao período de atividade, a espécie apresentou um padrão predominantemente crepuscular, com as fêmeas saindo primeiro que os machos dos abrigos, possivelmente pela maior demanda energética. Os animais gastaram em média 36 minutos fora do abrigo, ingerindo em média 0,8 gramas de alimento, não ocorrendo diferença ao longo do ano. |