Sistemática de molossus (mammalia: chiroptera: molossidae) com ênfase nas espécies ocorrendo no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Livia Oliveira Loureiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9K4FJZ
Resumo: Apesar de serem relativamente pouco diversos em termos de número de espécies quando comparados com outros grupos de vertebrados, os mamíferos apresentam uma enorme disparidade adaptativa e morfológica, o que contribui para o acúmulo de uma grande quantidade de informações sobre os padrões de variação e zoogeográficos. Estas informações permitem uma grande gama de inferências sobre os vários processos que agem sobre a evolução e a diversidade do grupo (Vivo, 1996). Entretanto, estudos sobre a biologia evolutiva e diversidade estão disponíveis de maneira desigual para diferentes ordens de mamíferos. A ordem Chiroptera, em particular, apesar de ser a segunda maior ordem de mamíferos em número de espécies (Simmons, 2005), ainda carece de estudos taxonômicos e filogenéticos para grande parte dos grupos que a compõem. Entre os morcegos, algumas famílias são mais bem conhecidas do que outras, como as famílias Phyllostomidae e Mormoopidae, que apresentam padrões de diversidade e história filogenética mais claros, em função da maior disponibilidade de estudos (Wetterer et al., 2000; Simmons & Conway, 2001). Por outro lado, outras famílias são ainda carentes de amostragem e estudos taxonômicos, particularmente as famílias Emballonuridae, Vespertilionidae e Molossidae, apesar de representarem uma parcela significativa da diversidade de morcegos (Simmons, 2005). Esta lacuna no conhecimento torna ainda mais urgentes estudos sobre sua riqueza e distribuição geográfica, em virtude das conseqüências negativas sobre que incidem sobre o conhecimento da ecologia e do status de conservação de muitas espécies.