Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Padilla Barreto, Monica Yamile
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Orientador(a): |
Fernandes, Julio Israel
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Banca de defesa: |
Fernandes, Julio Israel
,
Bendas, Alexandre José Rodrigues
,
Silva, Bruno Ricardo Soares Alberigi da
,
Dutra, Ary Elias Aboud
,
Cardilli, Carolina Franchi João
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20193
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Resumo: |
O mastocitoma é o tumor cutâneo maligno mais comum em cães, sendo classificado como um tumor de células redondas que pode manifestar-se clinicamente como formações cutâneas de diferentes tamanhos e aspectos. Fatores como localização, sinais clínicos associados ao tumor, taxa de crescimento, tamanho, presença de síndromes paraneoplásicas, raça, sexo e estadiamento clínico podem influenciar o prognóstico. Como os estudos epidemiológicos no Brasil são escassos, objetivou-se com estudo avaliar a distribuição das características clínicas do mastocitoma e analisar o risco de desenvolvimento dessa neoplasia em relação a outros tumores cutâneos nos pacientes atendidos pelo serviço de oncologia do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O estudo epidemiológico retrospectivo incluiu 266 cães afetados por mastocitomas cutâneos com um grupo de referência de 581 pacientes diagnosticados com outros tumores cutâneos; a média da idade dos pacientes foi de 9 anos, sendo as fêmeas mais acometidas que os machos; a maior parte dos pacientes foram cães sem raça definida, seguido da raça Boxer, Labrador, Pitbull e Pinscher; os sinais clínicos como vomito, melena, prurido, caquexia, hemorragia, diarreia, convulsões, síncope, hematomas na pele e prostração foram encontrados em 14,3% dos pacientes. A regiões corporais mais afetadas foram o tronco e os membros pélvicos. Anemia, eosinofilia e trombocitopenia foram alterações comuns nos cães afetados; a cirurgia foi o tratamento escolhido para a maior parte dos pacientes e o protocolo quimioterápico de vimblastina com prednisolona o mais utilizado. Foi identificada predisposição nas raças Boxer, Pinscher, Pug, Bulldog francês e Sharpei contrário às raças Poodle, Cocker Spaniel e Rottweiler que apresentaram um risco menor de desenvolver mastocitoma. Os cães sem raça definida de mediano porte são mais predispostos a desenvolver mastocitoma nos membros em comparação com outros tumores da pele. A sobrevida dos pacientes depende de muitos fatores como o estágio clínico, o grau histopatológico, presença de sinais paraneoplásicas, tipo de tratamento e presença de doenças concomitantes. Este é o primeiro estudo retrospectivo no Brasil que analisa tanto fatores epidemiológicos como clínicos de cães com mastocitoma. |