Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marcon, Isadora Losekann |
Orientador(a): |
Fernandes, Cristina Gevehr |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14556
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Resumo: |
O osteossarcoma é o principal tumor maligno de ossos. Acomete, em sua maioria, cães de porte grande a gigante e de raça definida. Esse câncer, bastante agressivo e de evolução rápida, causa metástases tão cedo quanto o aparececimento de seus sinais clínicos, que incluem: aumento de volume, dor, deambulação alterada e podem ocorrer fraturas patológicas. A sobrevida de cães com OSA é reduzida, o que suscita a necessidade de estudos. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar os fatores predisponentes para o desenvolvimento e sobrevida de cães com osteossarcoma acompanhados pelo Serviço de Oncologia Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (SOVet-UFPel). O produto dessa dissertação foi o artigo denominado “Avaliação dos fatores predisponentes para osteossarcomas em cães”. Foram analisados 47 cães do sul do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2016 a dezembro de 2022 por meio de um estudo retrospectivo do banco de dados. Além de reunir informações sobre cada cão acerca de suas características como porte, raça, escore e condição corporal, gênero, status reprodutivo, idade, local de acometimento e tipo de osteossarcoma. Houve a reavaliação de lâminas histológicas dos respectivos casos e entrevistas com tutores com a finalidade acompanhar a qualidade de sobrevida, sinais clínicos, conhecer a idade a castração e, em casos de óbito, o tempo de sobrevida. A prevalência de OSA foi maior em machos, inteiros, com raça definida e de grande porte com escore e condição ideal com média de 10 anos. Os osteossarcomas do esqueleto apendicular e osteoblástico produtivo foram os mais comuns, seguidos pelos condroblásticos e fibroblásticos. Cães castrados e superalimentados tiveram um melhor prognóstico. Os animais estudados tiveram um tempo médio de sobrevivência de nove meses. Assim, os dados obtidos são prósperos em relação a estudos de prognóstico, visto que englobam características além das estudadas ordinariamente e fornecem materiais que permitem comparações, indagações e mais estudos em relação ao osteossarcoma canino. |